A Galvani, presente em Angico dos Dias (BA) desde 1996 com sua Unidade de Mineração, iniciou uma pesquisa, em 2015, a fim de otimizar a granulometria e aumentar o aproveitamento do fosfato extraído na operação. Liderado pelo gerente da Unidade, Flávio Luiz Pereira, e pelas equipes de Processos, Beneficiamento e Laboratório, a mudança de processo permitiu que a companhia aproveitasse uma parte do fosfato que era perdido na porção de menor granulometria (finos). A técnica foi implementada nos processos anteriores à etapa de concentração de desmagnetização (peneiramento e moagem), passando pela mudança no perfil da tela das peneiras e das grelhas do moinho.
A implantação desta técnica trouxe diversos benefícios, como o aumento de 4,2% de recuperação mássica e de 9% de produtividade, com consequente aumento na produção do concentrado fosfático, além da redução de 12% no consumo de energia na unidade e do consumo de fundidos dos moinhos. Com esta inovação no processo da unidade, que fornece concentrado fosfático para o Complexo Industrial da Galvani em Luis Eduardo Magalhães (BA), a empresa contribui para uma produção sustentável e para a oferta de fertilizantes fosfatados ao agricultor da região, apoiando-os na obtenção de melhores produtividades e contribuindo para alimentar o mundo de forma responsável.
Trata-se de mais uma iniciativa inovadora da Galvani em sua atuação em Angico dos Dias. Na implantação da unidade, devido à ausência de energia elétrica e de água, a empresa viabilizou, após estudos, um processo inovador de concentração a seco, que otimizou o aproveitamento de minérios secundários em jazidas do semiárido, a um baixo custo de implantação e com menor impacto ambiental, sem utilização de água. Com esta prática diferenciada de extração mineral, a Galvani otimiza recursos e os utiliza de maneira sustentável, com respeito ao meio ambiente e à comunidade.
Leia também: