ROCHAGEM: TECNOLOGIA PARA REDUZIR A IMPORTAÇÃO DE POTÁSSIO (K) E FOSFATO (P) NA AGRICULTURA BRASILEIRA

ROCHAGEM: TECNOLOGIA PARA REDUZIR A IMPORTAÇÃO DE POTÁSSIO (K) E FOSFATO (P) NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Por Samuel Leal de Souza, geólogo da CBPM

Samuel Leal de Souza

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o Produto Interno Bruto (PIB) revelam que o agronegócio tem um peso significativo na geração de riquezas no País. Em 2017, o crescimento acumulado do setor foi de 14,5%. Nesse contexto, a agricultura brasileira é reconhecida como uma das maiores produtoras e exportadoras de commodities agrícolas como café, algodão, milho, laranja, cana-de-açúcar e complexo de soja (farelo, óleo e grão). Contudo, a exploração prolongada e em larga escala, provoca a poluição e deterioração do solo por essa agricultura. Todavia, os impactos ambientais não se limitam a esses e podem ser reduzidos, ou até mesmo eliminados, com o emprego de tecnologia já existente.

Com efeito, a rochagem uma tecnologia que possibilita o uso do pó de rocha diretamente no solo, constitui um insumo agrícola alternativo. Esse produto é obtido através da moagem de alguns tipos de rochas ricas em macro e micronutrientes de dissolução lenta, os quais aplicados diretamente no solo contribuem para o incremento da reserva nutricional (remineralização) do solo. Com adição dessas substâncias no solo, a água, por meio de hidrólise, reage com esse material pétreo, decompondo-o lentamente e liberando, de forma gradual, os seus componentes químicos. A Calagem e a Fosfatagem natural são processos semelhantes dessa prática.

Faça o download do artigo na íntegra, publicado na edição 71 da revista In The Mine

Leia também: As vantagens dos fertilizantes potássicos à base de rochagem

 

1 comentário em“ROCHAGEM: TECNOLOGIA PARA REDUZIR A IMPORTAÇÃO DE POTÁSSIO (K) E FOSFATO (P) NA AGRICULTURA BRASILEIRA

  1. Parabéns ao geólogo Samuel Leal de Souza. A equipe da CBPM tem se destacado pelo trabalho inovador no setor mineral, adotando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em 2019, operando na visão ESG e no ODS 7 (formação de redes), disseminando a visão da sustentabilidade de resultados através de constantes matérias na imprensa e na promoção de eventos regionais e locais, nos municípios, em parceria com o MME, ANM, IBRAM e WWI

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