A Yamana concordou em vender a mina de Chapada, em Goiás, para a Lundin Mining, por um valor superior a US$ 1 bilhão. A mina de cobre, com ouro como subproduto, iniciou sua operação em 2007. Do total da venda, a Yamana receberá US$ 800 milhões em dinheiro no fechamento do contrato, até US$ 125 milhões adicionais, com base na cotação do ouro, parcelados em um período de cinco anos, US$ 100 milhões referentes ao desenvolvimento de um circuito de pirita para otimizar a operação e 2% de royalties sobre a futura produção do projeto Suruca, de ouro, em área adjacente à mina. Suruca localiza-se a 7 km de Chapada e tem potencial para produzir 50 mil oz/a durante 5 anos, além de contar com reservas provadas e prováveis de 762 mil oz e com recursos medidos e indicados de 1,4 M oz.
Embora reconhecendo que Chapada é um ativo valioso para a Yamana, Peter Marrone, presidente executivo da mineradora, reconhece que “a venda proporciona um ganho significativo, oferece um alto retorno após impostos e reposiciona financeiramente a empresa com uma melhoria significativa e imediata da situação financeira geral”. Ainda segundo o executivo, o negócio permitirá que a Yamana busque oportunidades para maximizar seu portfólio em curto prazo e também aumente o retorno aos acionistas, inicialmente em 100% no dividendo anual. Com a venda da Chapada, a Yamana passa a manter cinco minas de ouro, duas delas no Chile e as três restantes no Canadá, Brasil e Argentina.
A Lundin Mining é uma empresa sueco-canadense de mineração, fundada em 1994 com o nome de South Atlantic Diamonds Corp. Atualmente possui minas na Suécia, Finlândia, Espanha, Portugal, Irlanda, República Democrática do Congo, Mauritânia e Rússia, para produção de cobre, zinco e níquel. Sediada em Toronto, no Canadá, está cotada nas bolsos de Estocolmo e Toronto.