UM PIONEIRO DA MINERAÇÃO DE TERRAS RARAS NO BRASIL

UM PIONEIRO DA MINERAÇÃO DE TERRAS RARAS NO BRASIL

Foram 20 anos de serviço público federal no antigo DNPM, atual ANM (Agência Nacional de Mineração) e no Ministério de Minas e Energia (MME). E os 14 anos seguintes na iniciativa privada, entre consultorias e mineradoras. Hoje, presidente da Mineração Serra Verde (MSV), Luciano de Freitas Borges avança na implantação do projeto que dará ao Brasil sua primeira mina de terras raras.

Luciano de Freitas Borges

A trajetória profissional desse goiano faz com que ele transite com desenvoltura por entre órgãos públicos e fóruns empresariais. Mas não só. O geólogo, formado pela Universidade de Brasília (UnB) na turma de 1982,também é presença confirmada em eventos do setor mineral, nacionais e internacionais e, desde 2015, tem sido um importante interlocutor da MSV para destravar suas potencialidades. Um depósito que soma mais de 1,3 Bt de recursos totais de minério de terras raras em argila iônica, com teor médio de 0,12%, dos quais 900 Mt já estão certificadas segundo a norma canadense NI43.101.

A futura mina, em Goiás (GO), recebeu a Licença Prévia (LP) em setembro de 2017 e está em processo de obtenção da Licença de Instalação (LI), com previsão de início das operações em 2020. Sua sustentabilidade ambiental é garantida pela ausência de rejeitos ou resíduos radioativos no minério laterítico, característicos dos minérios monazíticos tradicionais, o que também permite o emprego de processos de lavra  e concentração de baixo impacto ambiental. A sustentabilidade econômica vem da presença de Cério, Lantânio, Neodímio, Praseodímio, Lutécio e Ítrio, entre outros Elementos Terras Raras (ETRs), cuja demanda futura já está assegurada para aplicações tecnológicas e industriais de ponta.

Nesta entrevista exclusiva a In the Mine, Borges fala do projeto Serra Verde, do desenvolvimento de sua planta-piloto, dos investimentos já realizados e a se realizarem e das ações socioambientais que serão promovidas. Fala também do impacto da majoração da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) para as mineradoras brasileiras e, ainda, da necessidade de setor público e privado atuarem em sintonia e sem “choque de ideologias”. Aos jovens estudantes de geologia recomenda: “Trabalhem muito. Sejam íntegros (digam o que pensam e façam o que dizem), saudáveis mental e fisicamente e otimistas. Pessoas assim sempre terão oportunidades”.

Faça o download do pdf com a íntegra da entrevista publicada na edição 71 da In The Mine

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