Ele se define como profundamente endogênico: nascido, criado, casado e trabalhando na histórica cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais. Em maio próximo completará 32 anos na profissão que abraçou quando jovem, ainda durante o emprego como Técnico de Mineração na lendária Paulo Abib Engenharia: a de professor do curso de Engenharia de Minas da não menos lendária Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Na instituição, onde exerce também o cargo de Vice-Coordenador do Programa de Mestrado e Doutorado em Engenharia Mineral, já orientou mais de 125 teses de engenheiros da própria Escola de Minas ou vindos de várias outras universidades, do estado como a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e do país, em sua trajetória rumo aos títulos de doutores e mestres.
José Margarida da Silva é considerado um especialista em lavra subterrânea. Ele declina do título logo no início da entrevista, dizendo-se apenas um estudioso. Não é a impressão que se tem quando, com voz pausada e confiante, o vemos discorrer sobre aspectos diversos da mineração em subsolo. Desde sua ocorrência e caracterização no Brasil, passando pelos métodos de lavra, evolução tecnológica, desafios e riscos de Saúde e Segurança, treinamento e impactos ambientais.
O docente, também é Coordenador e Conselheiro Titular da CEGM – Câmara Especializada de Geologia e Engenharia de Minas – do Conselho Regional de Engenharia de Minas Gerais (CREA-MG), ainda encontra tempo para realizar trabalhos sociais na igreja católica que frequenta e mantem a disposição de realizar um pós-doutorado no exterior, projeto tentado na forma de doutorado-sanduíche, mas inviabilizado pela dissolução do convênio à época, que pode retomar agora com o mesmo entusiasmo de antes.
Um novo projeto é o de criar uma Associação Internacional de Ventilação de Minas, reunindo professores, consultores e fornecedores ligados à mineração, para promover eventos, formar grupos de pesquisa e ampliar o debate sobre o tema considerado crítico pelo setor. A jovens estudantes de Engenharia de Minas – e possíveis futuros orientandos – alerta que o estudo e a atualização como inevitáveis e fundamentais e que se mantenham atentos às novas tendências e ao uso correto – baseado em conhecimento e com espírito crítico – da tecnologia.
ITM: Como especialista em mineração subterrânea, o senhor pode explicar como esse tipo de operação mineral ocorre no Brasil, em termos de substâncias minerais e localização geográfica?
José Margarida: Eu não me considero especialista, mas um estudioso porque a vida vai nos desafiando e vamos aprendendo sempre. A lavra subterrânea é operação com desafios bastante específicos. No Brasil, os estados de Minas Gerais e Bahia têm o maior número de minas subterrâneas de minérios metálicos. Em Santa Catarina temos ainda as minas de carvão.
As regiões Centro-Oeste e Norte do país também têm acrescentado algumas minas subterrâneas nos últimos anos. De toda forma, nosso percentual desse tipo de operação é menor em relação ao das minas a céu aberto e mesmo em comparação ao de muitos outros países, equivalendo a cerca de 16% de participação.
ITM: Essa participação tende a aumentar?
José Margarida: Sim. Não podemos perder de vista de que, a exemplo de alguns países, nós teremos mais minas subterrâneas no futuro, inclusive de minério de ferro, que não são comuns ainda no Brasil, e de lítio e cobre, tanto pela necessidade de realizarmos a transição energética quanto porque os bens minerais são essenciais à sociedade. Temos ainda os exemplos das minas de potássio e rochas ornamentais, que também devem se encaminhar para o subsolo, assim como o provável aprofundamento das minas de carvão e do aproveitamento de suas reservas em São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina para abastecer as termelétricas do país.
ITM: Em sua opinião por que o percentual de minas subterrâneas no Brasil é menor que o de outros países?
José Margarida: Eu acredito que tem a ver com a nossa própria cultura de lavra em subsolo e da expertise que fomos adquirindo ao longo do tempo. Tivemos o complexo de mineração Morro Velho, em Nova Lima, Minas Gerais, operado pela Saint John del Rey Mining, companhia inglesa, e hoje pertencente à AngloGold Ashanti, que foi nossa principal escola em termos de minas subterrâneas. Do mesmo modo, tivemos minas em São Paulo, também operadas por europeus, que nos foram transmitindo essa cultura e esse conhecimento. É claro que o potencial futuro depende da ocorrência de recursos minerais que justifiquem a implantação da mina. Considerando nosso histórico levamos muito tempo para nos tornarmos mais autônomos na mineração subterrânea.
ITM: Quais os métodos de lavra empregados nesse tipo de mineração, sua aplicação e seus principais diferenciais em relação aos métodos utilizados em minas a céu aberto?
José Margarida: Existe um número expressivo de lavras subterrâneas pelo método de realces em subníveis, em inglês Sublevel Stoping. Existe também um crescimento dos métodos de abatimento controlado, ou Sublevel Caving, por seu custo operacional e pela tecnologia que agregam ao processo de mineração. Já a lavra com o enchimento das escavações após a extração do minério, chamada de Cut and Fill, depende das normas ambientais de cada país. É o método aplicado por diversas minas de ouro, inclusive no Brasil. Há, ainda, as operações que empregam mais de um método de lavra e aquelas que alteram esse método ao longo de sua vida, devido ao aumento de profundidade que resulta na variação das condições geométricas e geomecânicas do corpo de minério. São métodos muito diferenciados dos utilizados nas minas a céu aberto. Por vezes, empregando equipamentos de porte parecido, por exemplo. Mas, o usual são equipamentos rebaixados, mais adequados à altura das escavações.
ITM: A evolução se deu também com o uso de novas tecnologias para otimizar a operação subterrânea em termos de eficiência e segurança?
José Margarida: Sim. Em termos históricos, passamos de uma lavra de menor escala e menos mecanizada para uma lavra considerada de larga escala levando, após os anos 1970, ao advento de equipamentos bastante versáteis como a carregadeira rebaixada, tipo LHD (Load Haul & Dump).
No mundo como um todo, também evoluiu a tecnologia empregada nas lavras por método Longwall, de abatimento controlado, aplicado principalmente em minas de carvão e potássio, entre outros minérios, com a adoção de suportes hidráulicos auto marchantes para as escavações e mineradores contínuos, que eliminaram a necessidade de desmonte da rocha por explosivos. As minas brasileiras também foram aderindo a essa evolução paulatinamente. Passamos da mecanização para a automação e digitalização das operações, com a introdução do controle remoto de equipamentos, dispositivos de comunicação, melhoria da ventilação ou adoção da refrigeração em algumas minas, contribuindo para a melhoria da produtividade e da segurança no trabalho. Algumas minas brasileiras já passaram dos mil m de profundidade encontrando desafios que trazem novas necessidades e a incorporação de novas soluções.
ITM: Falando em segurança, quais são, ainda hoje, os maiores riscos da mineração subterrânea?
José Margarida: O desafio intrínseco a essa modalidade continua sendo a sustentação das escavações realizadas com a presença de tetos e paredes em rocha. Como o objetivo desse trabalho é garantir a segurança da operação obtendo, ao mesmo tempo, lucratividade na retirada do minério, o custo relacionado ao dimensionamento dos suportes é uma questão importante. Outros desafios são, evidentemente, o aumento da profundidade das minas, que devem seguir as normatizações das agências dos órgãos internacionais, demandando mais estudos em mecânica de rochas, ventilação, drenagem, iluminação e saúde e segurança. Relativamente aos impactos ambientais, precisamos estudar melhor a subsidência. Nós já implantamos o monitoramento do sismos, da liberação de energia no maciço rochoso em algumas minas. Também para o fornecimento de dispositivos de suporte de maciços já há empresas especializadas desde o final dos anos de 1990. Quanto ao desafio da transição energética, nós ocupamos um lugar interessante por sermos fornecedores de minério e também usuários dos equipamentos movidos a bateria. Então, precisamos pensar em como evoluir nossa participação nesse mercado, definindo nossa forma de atuação e a maneira como responderemos à necessidade sempre crescente de minérios, cujo teor diminui na medida que aumenta a profundidade da lavra.
ITM: O que ainda precisa mudar, então?
José Margarida: Talvez um maior incentivo a esse tipo de atividade e o treinamento de pessoal específico para a mineração subterrânea. Porque a lavra a céu aberto é mais imediata, em taludes, com solo e materiais semelhantes. É um pouco mais palpável que o trabalho em subsolo, que requer maior atenção ao ambiente hostil do subsolo que, embora tenha melhorado em vários aspectos, não se compara a uma operação a céu aberto. Os operadores de equipamentos, por exemplo, precisar ficar pelo menos 45 dias como auxiliares de outro operador, antes de assumirem efetivamente seus postos, devido à especificidade do trabalho. Por vezes, ainda, o treinamento é feito parte numa porção de terreno a céu aberto e só depois no subsolo.
ITM: O Brasil assistiu ao fechamento de grandes minas subterrâneas. Em Minas Gerais, as minas Velha e Grande, da AngloGold Ashanti. Outras operações foram paralisadas, caso de Boquira (BA), Mundo e Fortaleza de Minas (MG) e Prometálica (MT), além de várias minas de fluorita e chumbo na Região Sul e de Tungstênio, no Rio Grande do Norte. Em sua opinião, a mineração pode ser retomada em algumas dessas áreas?
José Margarida: Sim. No ouro, por exemplo, a mina de Santa Isabel, em Itabira (MG), deve retornar em breve. No minério de ferro, a mina Córrego do Sítio II (CDS II), que já era a reabertura da mina São Bento, em Santa Bárbara, também pode retornar. A mina Mundo, quando fechou, tinha pesquisas e sondagens em andamento no subterrâneo, mas decidiu pelo fechamento, inclusive da mina a céu aberto. A Ero Caraíba, de cobre, na Bahia, está aprofundando o acesso ao poço vertical de sua mina. Temos notícias de novos corpos que vão entrar em extração em minas de ouro e diamante, assim como da retomada do projeto de abertura da mina subterrânea de urânio, pela INB (Indústrias Nucleares do Brasil), na Bahia.
ITM: A pesquisa mineral precisa ser ampliada?
José Margarida: Claro que precisamos ampliar a pesquisa mineral, até para enfrentar o gargalo da escassez de recursos minerais. Há uma previsão de geólogos de que, até 2032, teremos que reavaliar as minas de ouro. A própria geofísica indica que os primeiros 5 km da crosta terrestre são o limite atual para minas subterrâneas no mundo sendo que, na África do Sul, já temos minas próximas dos 4 km de profundidade. Alguns pesquisadores já falam, inclusive, de um novo limite de 7 km em relação à superfície terrestre. Então, a prospecção de depósitos de sulfetos maciços e disseminados, comuns em muitas minas subterrâneas de ferro, diamante e outros, pode nos levar sim a mais minas importantes no contexto brasileiro e mundial.
ITM: O impacto ambiental de uma mina subterrânea é mais extenso, embora não tão visível a olho nu, que o de uma mina a céu aberto. O senhor concorda com essa afirmação?
José Margarida: Veja que a própria legislação dos Estados Unidos (EUA), quando introduziu a questão da taxação pelo fechamento de minas, estabeleceu um valor menor para as minas subterrâneas. O valor por tonelada, então, era um reconhecimento de que os impactos são menores no subsolo. Além do impacto visual menor, temos a possibilidade de disposição dos rejeitos e resíduos gerados a céu aberto nesse subsolo. Toda mineração evidentemente, envolve impactos e a saída é sempre a informação. Não convivemos no Brasil com problemas relevantes, por exemplo, de subsidência. Tivemos o caso da lavra de salgema, em Alagoas, por meio de escavações que, embora afetem o subsolo, conceitualmente não são de minas subterrâneas, mas feitas a partir da superfície do terreno.
ITM: Qual a sua recomendação nesses casos, então?
José Margarida: Precisamos continuar, seja qual for o nome dado à operação – mina a céu aberto ou subterrânea -, estudando as técnicas de sustentação como o enchimento, que é uma oportunidade para, ao mesmo tempo em se dispõem resíduos em subsolo, de recuperar pilares de minério. Isso pode acontecer tanto em minas de carvão como em minas de minérios metálicos. E o custo desse enchimento devem ser estudados. Dos tipos de suportes, das próprias ancoragens, como os tirantes e cabos, cada vez com maiores extensões, que além de melhorar as condições de segurança em vários tipos de escavação, têm o efeito adicional de permitir o controle da diluição na lavra, a entrada de material estéril junto com o minério extraído, influenciando nos custos de transporte e melhorando o custo-benefício da extração. De toda forma, o impacto de uma operação de subsolo é mais controlado e sua mitigação terá um custo menor que a de uma mina a céu aberto.
ITM: Além da cotação e demanda por commodities minerais, quais fatores podem inviabilizar uma mina subterrânea?
José Margarida: Para que uma mina seja colocada em operação temos, além dos custos de sustentação, ventilação e refrigeração, entre outros, temos os aspectos geológicos, geométricos e locacionais e, ainda, a existência de taxações e incentivos à atividade, conforme a política municipal, estadual ou federal. No caso da concomitância ou sucessão, passagem da mina a céu aberto para a subterrânea, há facilidades em alguns casos se, por exemplo, os equipamentos forem intercambiáveis. Entre os complicadores temos a infraestrutura já instalada e os custos e logística para trabalhar o subsolo e trazer o minério para ser tratado e aproveitado na superfície.
ITM: A escola de Minas sempre teve um papel proeminente na formação de profissionais para a mineração subterrânea. Atualmente, qual é a ênfase dada a esse tema no curso de Engenharia de Minas?
José Margarida: A educação é sempre um grande desafio. Por outro lado, também é um incentivo para quem abraçou a profissão de professor e já viu tantos alunos passarem pelo curso de Engenharia de Minas, além do trabalho direto com a pós-graduação e do contato com profissionais de empresas, que nos ajudam a entender as necessidades da área. Em relação ao conhecimento do trabalho em subsolo, nós criamos mais disciplinas obrigatórias na área de Geomecânica, que envolve tanto escavações a céu aberto quanto subterrâneas. Também criamos disciplinas eletivas no Projeto de Lavra Subterrânea e em Segurança e Saúde que, embora também não seja exclusiva para o subsolo, é uma oportunidade de ampliar o conhecimento. Os alunos têm hoje maior possibilidade de escolher as disciplinas, dentro da flexibilização das normas educacionais como a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e outros instrumentos, enriquecendo um pouco mais o curso. Temos também os programas de estágio, os estudos com softwares comerciais de lavra envolvendo também o subsolo, as iniciações científicas, pesquisas em nível de graduação e pós-graduação com vestíveis tecnológicos e estamos construindo um laboratório de ventilação.
ITM: Em 2024 tivemos a quarta edição do Simpósio Internacional de Ventilação de Minas da Iberoamérica, organizado pela UFOP, UFMG e USACH (Universidade de Santiago do Chile). Quais foram os destaques do evento?
José Margarida: Foi nossa segunda participação nesse evento, um fórum onde podemos trocar experiências com profissionais de mineradoras, consultores, docentes e discentes e fornecedores de renome de vários países além da América do Sul, como o Canadá e a Austrália. Participamos de minicursos, palestras, debate e visita técnica. É uma experiência muito enriquecedora que nos mostra a realidade de minas pelo mundo afora. O próximo evento deve ser realizado no Peru e estamos nos movimentando para manter nossa participação. Também estamos vislumbrando a criação de uma associação internacional nessa área de ventilação em curto ou médio prazo.
ITM: Quem integraria essa associação?
José Margarida: Principalmente, os docentes das universidades que organizam o simpósio, mas também outros interessados como consultores e profissionais de empresas fornecedoras de sistemas de ventilação e refrigeração. O objetivo é melhorar nosso conhecimento sobre esses sistemas tanto partindo na superfície quanto nas minas subterrâneas, viabilizando grupos de pesquisa sobre o tema. A associação também pode solucionar dificuldades que as universidades enfrentam para organizar e fazer a gestão de eventos, quanto à captação de recursos e pagamento dos serviços.
ITM: Voltando à questão do treinamento, quais aspectos deveriam ser mais enfatizados?
José Margarida: Nós temos trabalhado com algumas empresas, além da formação continuada de corpo técnico na pós-graduação, realizando treinamentos para operadores e outros trabalhadores no dimensionamento de estruturas de sustentação de minas. A segurança é um aspecto muito importante porque, às vezes, mesmo treinadas as pessoas podem cometer uma desatenção e facilitar um acidente. Várias minas já implementaram soluções no campo de rastreamento de pessoas. O controle de gases ainda é um aspecto a ser melhorado e a medição de parâmetros e análise de dados é uma ciência que está em evolução e merece ênfase. Eu visito regularmente minas subterrâneas com meus alunos e sei que a Segurança é prioridade zero, com destaque para técnicas de manter os funcionários atentos. Por exemplo, o crachá com a foto da família e não só da pessoa, para lembrá-la que estão esperando por ela após o trabalho. Também o aumento de sinais de alerta nas entradas das escavações e os manuais de procedimentos padrão, além de dispositivos que permitem a localização rápida e retirada em situações, por exemplo, de desmonte por explosivos. Além disso, já identificamos normas sobre ventilação que precisam ser atualizadas.
ITM: Em termos de engenharia, quais fatores e parâmetros devem ser prioritários na elaboração de um projeto de mina subterrânea?
José Margarida: Implicitamente, a busca da maior taxa de retorno econômico, considerando o teor de minério existente. Mas, observando as questões ambientais e de segurança da modalidade de lavra subterrânea, devemos buscar a compreensão dos efeitos dos parâmetros geológicos, geotécnicos e econômicos para a melhor seleção ou adaptação do método de lavra e sequenciamento da extração, com o uso das abordagens e ferramentas disponíveis para a obtenção de bons índices de recuperação de minério, de diluição e de custos nesse trabalho. Muitas vezes, o problema não está no projeto, mas em sua execução, que não teve um controle cuidadoso. O mesmo ocorre na instalação em subsolo: precisamos estar sempre adaptando e melhorando os métodos existentes com as novas tecnologias que o mercado nos traz.
ITM: Em sua opinião, qual é a mina subterrânea ideal?
José Margarida: É a mina que implanta de forma mais eficiente as suas operações, em consonância com as informações disponíveis sobre a natureza do corpo de minério, das rochas que o envolvem e das restrições econômicas existentes. Com isso, é possível selecionar os métodos e equipamentos adequados, desde o acesso da superfície ao subsolo. Sempre com profundo respeito aos colaboradores e às comunidades no entorno do empreendimento, minimizando impactos sociais e ambientais.

Perfil
Nasceu em: 01/05/1968, em Ouro Preto (MG)
Mora em: Ouro Preto (MG)
Formação acadêmica: Engenharia de Minas pela Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP (1991). Mestrado em Geomecânica Aplicada pela Universidade de São Paulo – USP (1998). Doutor em Engenharia Metalúrgica e de Minas pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG (2005)
Trajetória profissional: Estagiou na Alcan (1985, 1991), Paulo Abib Engenharia (1986) e Fundação Gorceix (1991). Foi Editor de seção da Revista Escola de Minas. Coordenador e Conselheiro Titular da CEGM – Câmara Especializada de Geologia e Engenharia de Minas do Conselho Regional de Engenharia de Minas Gerais (CREA-MG). Professor do curso de Engenharia de Minas (desde 1993) e Vice Coordenador do Programa de Mestrado e Doutorado em Engenharia Mineral da UFOP
Família: Dois irmãos, casado há 31 anos e duas filhas, uma Arquiteta e uma Psicóloga
Um time de futebol: Cruzeiro
Um hobby: Jogar futebol
Um mestre ou ídolo: Na vida, Jesus Cristo. Na minha profissão, Tales Silveira, precursor da lavra subterrânea de larga escala no Brasil, com quem tive a oportunidade de conviver na Escola de Minas da UFOP e na Paulo Abib Engenharia
Maior decepção: A perda precoce de meus pais
Maior realização: Do ponto de vista pessoal, minha carreira na universidade. Do ponto de vista pessoal, as bodas de prata com minha esposa e minhas filhas
Um projeto de vida: Como priorizei minha vida pessoal, tenho o projeto profissional de realizar um curso de pós-doutorado no exterior
Um “conselho” a jovens engenheiros de Minas: O estudo e a atualização são inevitáveis e fundamentais. Onde quer que o profissional esteja, ele deve se manter atualizado, atento às novas tendências e ao uso correto – baseado em conhecimento e com espírito crítico – da tecnologia