Durante uma reunião realizada nesta quinta-feira (14), na Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM, entre dirigentes da estatal e representantes da Sul Americana de Metais – SAM, da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI e da Lotus Brasil foi alcançado mais um degrau relevante no processo de implantação do mineroduto, que será fundamental para que seja escoado o minério de ferro, na região sul da Bahia.
Participaram da reunião, com foco no potencial da atividade mineradora: o presidente da CBPM, Henrique Carballal, o diretor técnico da Companhia, Manoel Barretto, o chefe de gabinete da estatal, Carlos Borel, o diretor executivo – CEO da SAM, Jin Yongshi, a administradora da Lotus Brasil, Mônica Kuo e o diretor-geral da SEI, José Acácio.
“Essa mina de ferro vai demandar a construção de um mineroduto, que vai atravessar tanto Minas Gerais quanto a Bahia para escoar a produção pelo Porto Sul, localizado em Ilhéus, trazendo benefícios para 12 municípios baianos com royalties e também para o Porto, da ordem de aproximadamente um bilhão de dólares, inclusive levando a possibilidade de utilização da fibra óptica pelos municípios que o mineroduto vai passar”, afirmou o diretor-geral da SEI, José Acácio.
Ele lembrou que haverá também um ganho na parte de inovação e tecnologia. “Inclusive, a água que vai ser represada e que vai ser utilizada para transportar o minério de ferro, ao final da linha do mineroduto, será transformada em hidrogênio verde, então trará alguns grandes benefícios para a sociedade e para os municípios”. O hidrogênio verde (H2V) é obtido por meio da eletrólise da água, utilizando energia limpa e renovável, sem emissões de CO2.