UM GESTOR COM COMPETÊNCIAS DE ENGENHARIA E GEOLOGIA

UM GESTOR COM COMPETÊNCIAS DE ENGENHARIA E GEOLOGIA

Ele foi vice-presidente das operações da Kinross no Chile, onde chegou como consultor interno e depois gerente geral. Nenhuma surpresa para quem já tinha realizado o start up e, na sequência, respondido pela operação e manutenção da planta de ouro de Paracatu (MG) da mineradora canadense no Brasil. Na etapa anterior da carreira, a partir da graduação como engenheiro de minas, já passara por três produtoras de minério de ferro: a Mineradora Rio Bravo, a então Samitri e sua posterior controladora, a Vale.

Hoje, Cleres Sampaio está na CMOC International Brasil, subsidiária da China Molybdenum Corporation, que adquiriu as produtoras de fosfato (Copebras) e nióbio (Niobras) da Anglo American em 2016. Sampaio, que já era o diretor do Negócio Nióbio, não só manteve a posição após sua venda, como ganhou uma promoção e um mix de atribuições: diretor Técnico, de Minas e de Projetos.

Cleres Sampaio

Confrontado com o acúmulo de funções, Sampaio responde com naturalidade. “Os projetos são extremamente interligados com a geologia e a mina e também envolvem questões de direito minerário, licenças ambientais e outros aspectos técnicos”, argumenta evidenciando a sinergia entre áreas que, a despeito dessa proximidade, usualmente são chefiadas por profissionais distintos. Além disso, acrescenta, “são as pessoas que fazem a diferença sempre. Contar com uma equipe capacitada para coordenar o desenvolvimento das minas é a base de uma boa operação”. Bingo! Para além da competência técnica, não lhe falta também o atributo da liderança.

A visão integrada de Sampaio sobre suas responsabilidades é a mesma que define seu conceito de sustentabilidade para os negócios da Copebras e da Niobras. E aqui, ao engenheiro de minas soma-se uma qualificação típica de geólogos: a de identificar todas as potencialidades de um depósito mineral. E são nas potencialidades das ocorrências de barita, titânio, tântalo e terras raras que o diretor aposta para assegurar o futuro das operações. Tanto que um dos investimentos em curso é num moderno laboratório de mineralogia para ampliar o conhecimento geológico dos depósitos e maximizar a exploração de seus recursos.

Nesta entrevista exclusiva a In the Mine, Sampaio fala dessa otimização de recursos e também de processos. De pesquisa mineral, emprego de TI, investimentos em segurança operacional e das ações socioambientais da CMOC em Goiás e na unidade paulista de Cubatão. E recomenda aos jovens engenheiros de minas: “Foquem em uma atividade específica. Precisamos muito de especialistas”.

Faça o download do pdf e leia a entrevista na íntegra, publicada na edição 72 da revista In The Mine

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