No final de junho de 2017, ele foi nomeado diretor de Operações da Belo Sun Mineração, subsidiária brasileira da canadense Belo Sun Mining. Angolano de Lubango, Rodrigo Costa iniciou sua formação acadêmica na Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1972, no curso de Engenharia de Minas. E foi nesse estado que consolidou grande parte de sua carreira, à frente de projetos de implantação, expansão ou otimização de plantas industriais de mineração.
Só em operações para produção de ouro, seu portfólio inclui mineradoras como a Morro Velho, Desert Sun Mining, Yamana, Mineração Caraíba e Serabi Gold. Agora, na Belo Sun, talvez encontre seu maior desafio e, com ele, sua maior realização profissional: destravar o projeto Volta Grande, cuja Licença de Instalação (LI) foi suspensa em 12 de abril passado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TFR1).
Nesta entrevista exclusiva a In the Mine, o executivo traça o histórico de Volta Grande, um empreendimento de US$ 1,2 bilhão. Por ano, devem ser gerados cerca de R$ 187 milhões em tributos federais, estaduais e municipais, nas fases de implantação e operação, sem contar os R$ 5 milhões de royalties, valor que pode ser duplicado se alteradas a alíquota e base de cálculo da CFEM, conforme proposto na MP 789/2017, em análise pelo Congresso Nacional .
Costa fala também dos processos de lavra e beneficiamento do projeto e da tecnologia em “estado de arte” que fará o monitoramento, via satélite, da barragem de rejeitos. E, ainda, dos programas socioambientais e de qualificação profissional e da geração de 526 empregos diretos na operação da mina. Aos jovens engenheiros de minas recomenda “paixão, coragem e persistência”. Atributos que, certamente, ele conhece bem.
Faça o download do pdf com a íntegra da entrevista publicada na edição 69 da In The Mine