Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, podem ter encontrado uma forma ainda mais eficiente de combater os gases do efeito estufa. Eles posicionaram seu laboratório dentro da mina abandonada Red Mountain, a 110 km do campus da Universidade. Localizada no Condado de San Bernardino, ela possuía grandes quantidades de magnesita, mas está presente no que hoje é considerada uma “cidade-fantasma”, pelo baixíssimo número de habitantes.
A equipe afirma ter encontrado uma maneira inovadora de transformar o CO2 em magnesita sólida. “O armazenamento geológico convencional envolve a captura de CO2 de chaminés industriais e injeção no subsolo como um fluido”, afirma Kate Maher, professora assistente de ciências geológicas e ambientais de Stanford. “No entanto, existe a preocupação de vazamento do dióxido de carbono de volta para a atmosfera. Nossa ideia é bloquear permanentemente o CO2, convertendo-o em um mineral estável”, completa.
Magnesita mineral sempre gerou dúvidas nos pesquisadores, que consideram um desafio entender a sua formação há milhões de anos. Dentro da mina, os pesquisadores identificaram mais de 20 grandes veias de magnesita pura embutidas em rochas máficas.