A Mercedes-Benz, a Scania e a Volvo são unânimes em afirmar que o emprego de caminhões rodoviários na mineração não só se mantém, como aumentou em 2018. Essa tendência já se evidencia também nos primeiros cinco meses de 2019, levando a projeções de mais um exercício com resultados positivos de vendas.
Na Mercedes-Benz, as linhas Actros, com o modelo 4844 8×4, e Axor, modelos 3131, 3344 e 4144, com tração 6×4, somaram quase 500 unidades comercializadas no ano passado. Na Scania, o carro-chefe no segmento é o G500 8×4 XT Heavy Tipper, com 400 vendas efetivadas em 2018 e mais de 320 pedidos já em carteira em 2019, o que reforça a perspectiva da fabricante de vender mais de 500 unidades do modelo até o final do ano. A Volvo, por sua vez, tem vendido 800 caminhões da linha FMX, nas configurações 8×4 e 6×4, por ano, em média, para todos os países da América Latina.
Três fatores básicos asseguram a presença dos caminhões rodoviários nas operações minerais, em comparação a seus maiores concorrentes nessa aplicação. Os veículos têm mais flexibilidade para atuar em condições nem sempre favoráveis a outras alternativas de transporte, como os caminhões off road, da chamada linha amarela, e os transportadores de correia, inclusive com maior maleabilidade para assumir funções que extrapolam o transporte de minério ou estéril. Também possuem custos menores de aquisição e manutenção e, não raro, podem complementar a atuação dos off roads em etapas posteriores na logística interna da mina.
Faça o download e leia a íntegra da matéria, publicada na edição nº 79 da revista In The Mine