A Mineração Rio do Norte (MRN) recuperou mais de 320 hectares – equivalentes a mais de 300 campos de futebol – de áreas mineradas em 2023, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade. Essa iniciativa é fundamental para a recomposição florestal da Amazônia, promovendo a restauração dos ecossistemas locais.
A restauração florestal abre caminho para o retorno da ampla variedade de espécies vegetais e animais que habitam a floresta. “Por meio do Programa de Recuperação de Áreas Mineradas, a MRN realiza o replantio das áreas mineradas imediatamente após a lavra, propiciando a partida para a rápida restauração ecológica das áreas”, diz Marco Antonio Fernandez, gerente-geral de Licenciamento e Controles Ambientais da MRN.
Utilizando o método de Restauração Intensiva, a empresa reaproveita a primeira camada de solo rica em sementes e matéria orgânica. Esse material, conhecido como topsoil, é reutilizado no plantio de novas mudas. Em 2023, foram resgatados 34.249 indivíduos que serão reintroduzidos nas matas restauradas. Ainda no mesmo ano, a MRN plantou mais de 396 mil mudas de 88 espécies nativas, como Andiroba, Castanha-do-Pará, Copaíba, Cumaru e Itaúba. Essas ações beneficiam diretamente as comunidades próximas. Cerca de 60 comunitários foram contratados para ajudar no plantio e 48 toneladas de sementes foram adquiridas dos moradores, gerando renda e fortalecendo o diálogo com a empresa.
As sementes compradas dos moradores são preparadas no Viveiro Florestal da MRN, onde técnicos e comunitários trabalham juntos. Após preparadas, germinam e são transplantadas em recipientes individuais, recebendo cuidados até estarem prontas para o plantio. Para manter o alto índice de reflorestamento, a MRN investe em pesquisa e aprimoramento de técnicas. Um exemplo é o teste piloto “SP-04-Norte”, iniciado em 2019, que testa métodos inovadores para recuperar reservatórios de rejeito de lavagem de bauxita.