Como um dos maiores produtores e exportadores de rochas ornamentais do mundo, em especial por conta da produção no Espírito Santo, o mercado brasileiro começa a demonstrar cada vez mais preocupação com um quesito específico. Os resíduos gerados pela indústria precisam de um destino adequado.
“Caso contrário, este material pode ocasionar a poluição do solo e das águas, assoreamento dos cursos d’água e descaracterização da paisagem natural”, afirma Ronan Agostini, gerente de operações da Marca Ambiental, empresa que recebe cerca de 300 a 600 t/dia desse tipo de resíduo. A Marca é a primeira empresa especializada em multitecnologias para o gerenciamento integrado de resíduos, localizada no Município de Cariacica (ES).
A maior parte dos resíduos pelo mercado é proveniente do processo de serragem de blocos e polimento de placas das rochas. Em menor escala, aparecem também os resíduos sólidos compostos, derivados principalmente de restos de abrasivos que podem ser adiamantados, resinados ou magnesíticos, por exemplo.
“O monitoramento ambiental do sistema produtivo gera aproveitamento dos resíduos recicláveis, além de colaborar significativamente para a solidificação do ciclo reverso e para a criação de novos produtos e insumos”, completa Agostini.