A produtora australiana de cobalto Jervois Global anunciou, no final de abril, a conclusão do estudo de viabilidade para a primeira fase de reinício parcial da refinaria de níquel e cobalto adquirida da Companhia Brasileira de Alumínio – CBA. A instalação (Foto), sediada no bairro de São Miguel Paulista, em São Paulo (SP), operou por mais de 30 anos produzindo cátodo eletrolítico de níquel e cobalto até 2016, quando teve suas operações pela CBA. A consultoria Ausenco realizou os estudos de engenharia, incluindo o design da planta e a indicação de equipamentos.
A Metso Outotec testou amostras de fornecedores de hidróxido de níquel-cobalto (MHP) e de hidróxido de cobalto para uso na alimentação da planta reconfigurada. O MHP será usado no processo substituindo o carbonato de níquel, antes majoritário. A estimativa de custos da reforma da metalúrgica e do cronograma de execução foi realizada pela Promon Engenharia.
O CAPEX do projeto é de cerca de US$ 54,8 milhões e a produção comercial está prevista para 2023. A operação aguarda o licenciamento da CETESB, órgão ambiental paulista, após o que a aquisição será efetivada, tendo como data máxima 31 de agosto de 2022, conforme termo de compromisso assinado com a CBA em 2020.