Por Tébis Oliveira
Em e-mail enviado a dois engenheiros da empresa Tüd Süv, Hélio Cerqueira, engenheiro geotécnico da Gerência de Gestão de Riscos e de Estruturas Geotécnicas Ferrosos da Vale, diz: “As leituras estão incoerentes. Favor verificar o que aconteceu. Ainda estamos sem leituras para prosseguir com o monitoramento desta barragem alteada à montante.. Priorizar isso! Se não encontrar a falha, me liga no celular. Precisamos resolver isso rápido!”.
Eram 13h39 do dia 24 de janeiro de 2019. Cerqueira referia-se à leitura de cinco dos 94 piezômetros instalados na BI, barragem de rejeitos da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). Menos de 23 horas depois, às 12h29, a estrutura entraria em colapso sem que a visita programada pelos técnicos das duas empresas, justamente para 25 de janeiro, tivesse ocorrido.
Faça o aqui o download do pdf com a íntegra da matéria publicada na edição 77 da revista In The Mine