A Remae atua na confecção de elementos filtrantes para utilizações variadas na mineração. Há 68 anos no mercado, foi pioneira neste ramo no Brasil. Seu diferencial em relação ao mercado é a confecção de qualquer produto sob medida.
“Cada filtração é muito especifica para o processo do cliente, seja pela pureza da água, ou pelo tipo de equipamento utilizado. Então, nós fazemos testes de laboratório comparativos com todos os tecidos em uso nessa filtragem, para buscar o maior rendimento, ou seja, a maior carga possível de retenção de sólidos e a menor passagem possível de particulados finos. Assim evitamos perda de produto, e a melhor turbidez dessa água”, explica o diretor executivo da empresa, Christian Stauch (foto).
Empresa nacional, com sede em São Paulo, a Remae atende hoje as cinco regiões do Brasil e toda a América do Sul. As vendas para o exterior estão em expansão, segundo o executivo. “Exportamos até para a Tailândia, um mercado abrangente e promissor”.
Stauch elogia a edição 2024 da Exposibram. “A feira foi muito produtiva pra nós. Avalio como a melhor de todas. Percebi que as pessoas estão mais em busca de tecnologia. E por fazer produtos customizados, temos um know-how muito grande nesta área. Estamos há seis anos com zero reclamação de clientes com relação a falha de corte ou de costura e medidas. Todo o nosso processo é computadorizado. Nós zeramos tudo, porque investimos muito em tecnologia”, diz ele.
A retração do mercado chinês não teve, até o momento, reflexo nos negócios na empresa. “Pra gente reflete muito pouco, porque nossos materiais duram bem. E independente do processo, eles têm uma vida útil muito boa e os clientes continuam produzindo em escalas grandes. Então, ao contrário, estamos atendendo novos clientes e novos mercados,” comemora.
Texto e fotos: Paulo Bastos Boa Nova