No encerramento da EXPOSIBRAM 2021, dia 7 de outubro, o diretor do Conselho Diretor do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Wilson Brumer, apresentou o “Posicionamento da Mineração sobre a Agenda de Mudança do Clima no Brasil”.
O documento é uma contribuição ao governo federal, que se prepara para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), em Glasgow, Escócia, agora em novembro.
O posicionamento do setor mineral tem a adesão das mineradoras associadas. Elas representam mais de 85% da produção mineral brasileira. No documento setorial, a indústria mineral ressalta a importância de um mercado de carbono robusto, creditício e regulado, como forma de compensar emissões. O posicionamento está alinhado com a regulamentação do artigo 6 do Acordo de Paris, que aborda a instituição de um mercado de carbono global.
Clique no link a seguir para acessar o posicionamento – https://ibram.org.br/wp-content/uploads/2021/10/Posicionamento-Setorial-da-Mineracao-sobre-a-Agenda-Climatica-no-Brasil_Out2021-versao-final-aprovada-1.pdf
Antes do anúncio público, o IBRAM já havia enviado o documento oficial aos ministérios de Minas e Energia, Meio Ambiente e Relações Exteriores. “Este posicionamento é uma contribuição setorial para o governo, que solicitou o documento com a visão da indústria da mineração, para servir de subsídio à COP-26”, disse Flávio Penido, diretor-presidente do IBRAM.
A indústria da mineração, lembrou Flávio Penido, também faz sua parte. Pretende investir nos próximos anos mais de US$ 6 bilhões para implantar projetos socioambientais, em especial, para reduzir emissões. E há diversas outras ações em fase de estruturação, com apoio da Consultoria Falconi. Essas iniciativas compõem a Agenda ESG da Mineração do Brasil, também apresentada pelo IBRAM no encerramento da EXPOSIBRAM.