Em fevereiro, a iniciativa Plural Chain, criada pela Nexa para promover um ambiente mais diverso, plural e inclusivo em toda a cadeia do setor de mineração, realizou virtualmente a primeira premiação das melhores ações e projetos relacionados à pluralidade de fornecedores e terceirizados da companhia no Brasil e no Peru.
Durante o evento, foram cinco companhias premiadas em diferentes categorias: ‘Maior impacto organizacional’ foi conquistada pela empresa peruana Explomin, que desenvolveu o projeto “Somos Todos Explomin”, que promove ações e atividades inclusivas relacionadas a gênero, origem e igualdade.
Grupo de afinidade de multigerações
A segunda empresa premiada foi a Orica, representando Brasil e Peru, na categoria ‘Replicabilidade’, que desenvolveu internamente um programa de inclusão de mulheres em diferentes países. Na categoria ‘Inovação’, a peruana Ferreyros ganhou destaque com uma iniciativa focada para pessoas com deficiência, que ainda tem pouca representatividade na indústria.
Por fim, a categoria ‘Surpresa’ reconheceu duas iniciativas únicas e peruanas, na qual a TUMI inovou ao criar uma comunicação diversa e com foco na equidade de gênero, e a Electroperu, que apostou na criação de um grupo de afinidade de multigerações, estimulando novas ideias e soluções para companhia.
De acordo com Ricardo Porto, CEO da Nexa Peru e representante do Plural Chain, o evento vem para impactar toda a cadeia produtiva do setor de mineração no que diz respeito a pluralidade no Brasil. “O tema pluralidade agregado ao ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança) não é moda. Esse é um caminho que veio para ficar e fazer com que as empresas desenvolvam um ambiente mais resiliente, inclusivo e plural da operação até a gestão”.
Pluralidade na Nexa Resources
Na Nexa, o tema pluralidade está sendo desenvolvido desde 2017, quando desenvolveu iniciativas focadas em pessoas com deficiência e mulheres. Em 2019, o tema ganhou ainda mais relevância ao implementar o ‘Jeito Nexa’, que visa promover e valorizar a escuta, interação e troca de experiência, por meio da diversidade e inclusão, diálogo e colaboração.
“Na Nexa, em um universo com mais de 12 mil pessoas, entre colaboradores e terceirizados, 57% deles são fornecedores, sendo (72% no Peru e 31% no Brasil). Pensar em desenvolver a pluralidade apenas no âmbito Nexa, é infrutífero. É preciso atrair os fornecedores para que eles estejam alinhados a desenvolver um programa focado na diversidade”, diz Porto.
Em 2020, além de se afiliar ao Woman in Mining em 2020, no Brasil e no Peru, a Nexa adotou medidas importantes como incluir a pluralidade nas suas metas estratégicas, criou grupos de afinidades relacionados a mulheres, raças e etnias, LGBTQIA+, pessoas com deficiência e multigerações, estendeu a licença maternidade no Peru, contratou mais de 30% de mulheres no Projeto Aripuanã, admitiu 68% de mulheres e 46% de sub-grupos representados no seu programa de estágio no Brasil e criou um guia Antirracista.
Segundo Fabiano Duque, Gerente Centro Excelência & Performance da Nexa, a partir deste ano, a companhia irá adotar o tema pluralidade na avaliação de seus fornecedores. “As empresas que apresentarem uma boa evolução de seus projetos/iniciativas de diversidade terão o melhor desempenho na avaliação geral que a Nexa promove semestralmente. Com essa medida, a ideia é incentivar e ampliar o alcance das ações relacionadas a pluralidade em toda a cadeia de suprimentos do setor de mineração”, comenta.
Em relação a continuidade do Plural Chain, Vitoria Calvi, coordenadora de Suprimentos da Nexa e líder do projeto, reforça que as próximas etapas serão fundamentais. “Neste momento, vamos dar início a implementação e acompanhamento as iniciativas que foram apresentadas no projeto e terão todo apoio da equipe de suprimentos da Nexa”.