O recém-lançado “Panorama global de mineração e metais 2023”, da consultoria KPMG, indica que 34% das empresas dessa indústria começaram a integrar seus objetivos ambientais, sociais e de governança (ESG) e Net-Zero de gases de efeito estufa (GEE) à sua estratégia de longo prazo, enquanto 28% já concluíram essa integração. No geral, 55% dos 400 executivos do setor no mundo, incluindo o Brasil, afirma estar confiante de que consegue conciliar o crescimento rápido da produção com as metas de sustentabilidade.
Outros 24% estão muito confiantes e apenas uma parcela mínima não está confiante (6%) ou não está nada confiante (2%), como demonstrado no Gráfico 1. Segundo o estudo, o alto índice de confiança no futuro da atividade considera os planos de descarbonização como fonte de lucro e não como custo do negócio.
A maior prioridade em termos de desafio ambiental é aumentar a eficiência do consumo de energia na etapa de beneficiamento de minério. Já a introdução de novas tecnologias e inovações, que caracterizam a nova fase da indústria mineral, é vista como o principal fator que afeta as projeções de demanda de cinco anos dos executivos entrevistados.
