PERFURATRIZES AVANÇADAS DA EPIROC

PERFURATRIZES AVANÇADAS DA EPIROC

A primeira Pit Viper autônoma da Epiroc foi desenvolvida em 2014 e a maturidade obtida nesse processo viabilizou uma trajetória de avanços, resultando na ampliação de soluções de automação completa não apenas nessa linha de perfuratrizes, como para a linha SmartROC, incluindo a integração de sistemas, coleta de material para análise e trocas automáticas de bits e brocas.

Thiago Oliveira, gerente de Produtos – Automação da Epiroc
Thiago Oliveira, gerente de Produtos – Automação da Epiroc

Esse histórico é dado por Thiago Oliveira, gerente de Produtos – Automação da fabricante, que afirma que a utilização de equipamentos autônomos e semiautônomos em mineradoras está em plena expansão. “Há uma demanda crescente por equipamentos com essa tecnologia embarcada porque, cada vez mais, as operações de mineração buscam soluções seguras, com ganhos de produtividade e eficiência”, justifica.

Novos projetos

 A linha Pit Viper, de perfuratrizes rotativas para desmonte de rochas, possui automação completa para todos os seus modelos – 231, 235, 271, 275, 291, 311, 316 e 351 -, que contam com amplitudes de diâmetro de furo variando entre 6 e 16 polegadas e faixa de pulldown de 60.000 a 125.000 lb. Na linha de perfuração de superfície SmartROC, a solução é semiautônoma, abrangendo os modelos D50, D55, D60 e D65.

Atualmente, a Epiroc possui 14 Perfuratrizes SmartROC e 21 Pit Viper em operação em diferentes mineradoras do Brasil, em aplicações de perfuração para desmonte de rochas, perfuração de bancada e perfuração de produção. A empresa está em processo de automação de cinco perfuratrizes Pit Viper 271 em uma mineradora de ouro. Desses equipamentos, dois já estão operando de forma semiautônoma, através de controle remoto, e passarão à automação total numa segunda fase do projeto. Além da atualização, a mineradora receberá um novo modelo 271, já automatizado de fábrica.

Adicionalmente, diz Oliveira, há projetos que utilizam soluções de semiautomação da Epiroc e estão sendo desenvolvidos em outras operações de mineração. Um deles é o BenchRemote, em que o operador controla a máquina a partir de uma estação a distância próxima, mas segura, da frente de trabalho.

Uma segunda possibilidade é o Office TeleRemote, que utiliza uma sala remota de controle equipada com um pacote de softwares, que informam a localização da frota de perfuração e o progresso da operação em tempo real. Outro é o Hole Navigation System (HNS), um sistema de navegação que utiliza GPS de alta precisão para conferir maior qualidade à execução dos furos previstos no plano de perfuração da mina. Um dos projetos tem por objetivo ampliar a utilização efetiva dos equipamentos em cerca de 6% e aumentar sua produtividade em 13%.

Comando de perfuração a partir de estação remota
Comando de perfuração a partir de estação remota

Hoje, a deficiência da infraestrutura de redes ainda é um dos principais obstáculos para a expansão da automação em operações de mineração. A chegada de novas tecnologias como o LTE (4G), e o mais recente 5G, que atrai investimentos crescentes, têm eliminado esse gargalo em várias minas. Outro complicador, segundo Oliveira, é a disponibilidade de mão de obra qualificada, com habilidades e conhecimentos técnicos específicos em tecnologias de automação. A própria Epiroc disponibiliza um programa de treinamento para a capacitação de funcionários, de forma a dar suporte aos equipamentos com operações autônomas ou semiautônomas.

Foto em destaque no alto da página: perfuratrizes Pit Vipers totalmente autônomas

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