Após passar por um processo de reestruturação financeira em 2017, a Paranapanema, deu início, no ano passado, ao processo de recuperação dos principais ativos, aumentou a ocupação das fábricas e buscou novos mercados. A estratégia trouxe resultado: a empresa registrou uma receita de R$4.765,8 em 2018, crescimento de 36% em relação ao ano anterior. O EBITDA fechou em R$ 82,7 milhões, com um crescimento absoluto de R$ 297,4 milhões, quando comparado ao resultado de 2017. No primeiro semestre, a planta da Bahia ficou 74 dias sem operar por conta de intermitências operacionais e de uma parada de manutenção programada. Se o EBTIDA do segundo semestre, quando a planta operou normalmente, fosse anualizado, o valor atingiria R$ 365,8 milhões.
O volume anual de vendas da empresa foi de 173,6 mil toneladas, crescimento de 9% em relação a 2017.“Além do aumento no volume de vendas, focamos na otimização de recursos, com alocação de matériaprima e comercialização de produtos que geram maior rentabilidade, como é o caso de fios e vergalhões”, afirma André Luis da Costa Gaia, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia.
No acumulado de 2018, houve aumento de 27% no volume de venda de fios e vergalhões e a receita líquida desses produtos aumentou 50% em relação a 2017. Já a receita líquida com barras, tubos, laminados, arames, conexões e outros, da marca Eluma, cresceu 37% na comparação com o ano anterior. E nos coprodutos, a receita líquida anual registrou aumento de 63%. “A Paranapanema segue integralmente dedicada à busca pela geração de valor para seus acionistas e ao aumento da rentabilidade de suas operações, por meio da maior alavancagem operacional e da minuciosa gestão de caixa”, complementa Marcos Camara, diretor-presidente da Paranapanema. No ano, do total de receita da companhia, 60% foi originária do mercado externo, o que demonstra a forte vocação exportadora da Paranapanema.