O PAÍS NA VISÃO DOS INVESTIDORES

O PAÍS NA VISÃO DOS INVESTIDORES

mining_worldA pesquisa divulgada anualmente pelo canadense Fraser Institute, consolidando informações sobre investimentos realizados e o potencial econômico do mercado de mineração em todo o mundo, aponta uma perda de competitividade do Brasil em comparação com outras regiões do planeta. Segundo o levantamento, que analisou 112 regiões no ano de 2014, o país ocupa a 52º lugar em atratividade a investimentos, figurando uma posição abaixo à conquistada em 2013. Na pesquisa realizada no biênio 2010/2011, que contabilizou 79 regiões no mundo, o país ficou em 27º lugar.

O instituto canadense coleta a opinião de executivos de mineradoras e consultorias do setor sobre a infraestrutura, o regime tributário, a segurança jurídica, a qualidade da mão de obra e das informações geológicas das regiões em que operam, entre outras informações. O cruzamento desses dados garantiu à Finlândia o primeiro lugar em atratividade a investimentos em mineração. A lista dos 10 primeiros inclui ainda cinco regiões minerais do Canadá (Saskatchewan, Manitoba, Quebec, Yukon e Terra Nova e Labrador), três dos Estados Unidos (Nevada, Wyoming e Alasca) e a Austrália Ocidental.

Os últimos colocados do ranking são Hungria, Quênia, Honduras, Ilhas Salomão, Egito, Guatemala, Bulgária, Nigéria, Sudão e Malásia. O Brasil ocupa uma posição intermediária, juntamente com Papua Nova Guiné, a província argentina de Santa Cruz, a Mongólia e Indonésia. Esse grupo, segundo a avaliação do instituto canadense, caracteriza-se por apresentar oportunidade para melhoria no índice de atratividade a investimentos.

Apesar de ocupar a 20ª posição no que se refere às melhores praticas minerais, o Brasil amarga um preocupante 87º lugar no índice de percepção política, que avalia o impacto das ações governamentais – ou sua ausência – sobre a atividade mineral. No quesito qualidade de infraestrutura disponível, o país ficou em 73º lugar. Entre os executivos pesquisados, não faltaram referências aos atrasos para licenciamento dos projetos e a indisponibilidade de energia para sua implantação. Os dados da pesquisa estão disponíveis no site do Fraser Institute (veja aqui).

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