MINERADORAS APOSTAM EM EFICIÊNCIA E INOVAÇÃO 

MINERADORAS APOSTAM EM EFICIÊNCIA E INOVAÇÃO 

Num ano marcado pela expressiva queda de preços de algumas commodities e pela valorização, por vezes excessiva, de outras, as mineradoras que se viram entre esses dois polos e também as que, estando no polo negativo, não fecharam suas portas, apostaram no controle de custos, mantendo suas metas de melhoria da eficiência operacional para garantir produtividade e competitividade num mercado de concorrência cada vez mais acirrada.

Essa é tônica dos artigos enviados por empresas do setor que participam deste Especial Balanço de 2024 e Perspectivas para 2025. São elas: a AMG, a AngloGold Ashanti, a Appian Capital, a Aura Minerals, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), a CMOC, a Ero Copper, a FFA Legal, a Hochschild Mining, a Hydro, as Indústrias Nucleares do Brasil (INB), a Largo, a Lavras do Sul Mineração, a Mosaic, a Mineração Rio do Norte (MRN), a Samarco e a Serra Verde Pesquisa e Mineração (SVPM).

AMG: A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA COMEÇA NO BRASIL

ANGLOGOLD ASHANTI: MINERAÇÃO PARA DESENVOLVER PESSOAS E A SOCIEDADE

APPIAN: BALANÇO DA MINERAÇÃO EM 2024 E O QUE ESPERAR PARA 2025

AURA MINERALS: A HISTÓRIA ATÉ AQUI E O OLHAR PARA O FUTURO

CBA: OPORTUNIDADES E DESAFIOS NA CADEIA DO ALUMÍNIO PRÉ-COP30

CMOC BRASIL CONSOLIDA LIDERANÇA E TRAÇA NOVOS HORIZONTES

ERO BRASIL: GRANDES CONQUISTAS EM 2024 E CENÁRIOS POSITIVOS PARA 2025

HOCHSCHILD MINING: TEMPO DE CONSOLIDAR NEGÓCIOS NO BRASIL

RUMO À COP30: REFLEXÕES E PERSPECTIVAS DA HYDRO PARA 2025

INB: URÂNIO, PERSPECTIVAS DE AUTOSSUFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO

A LARGO COMO FORNECEDORA SUSTENTÁVEL DE METAIS CRÍTICOS

LAVRAS DO SUL: BOAS PERSPECTIVAS PARA A MINERAÇÃO GAÚCHA

MOSAIC: UM PASSO ADIANTE NA MINERAÇÃO SUSTENTÁVEL

MRN: UM NOVO CAPÍTULO PARA A MINERAÇÃO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA

SAMARCO: COMPROMISSO COM O FUTURO

SERRA VERDE: MOLDANDO O FUTURO DA MINERAÇÃO SUSTENTÁVEL

FFA HOLDING: CRESCIMENTO E FORTALECIMENTO DO SETOR MINERAL NO BRASIL

No acumulado do ano e do ponto de vista operacional, as empresas relatam resultados financeiros positivos, ampliação de sua capacidade produtiva e, em alguns casos, recordes de produção. Há as que reativaram – e várias que inauguraram – plantas de beneficiamento. Herdados de anos anteriores, tiveram continuidade projetos para filtragem e empilhamento de rejeitos a seco e para o descomissionamento e descaracterização de barragens. Instalações foram modernizadas para agregar novas tecnologias e a reciclagem e a economia circular já não são tendência, mas práticas bem-sucedidas.

A inovação tecnológica ganhou terreno com crescente automação de processos e equipamentos e adesão à Inteligência Artificial (IA), esta capaz de revolucionar a pesquisa mineral, o planejamento de mina e a gestão de frotas de movimentação e transporte de minério, do processamento, de pilhas de rejeitos e estéril e do estoque de suprimentos, para ficar apenas em algumas de suas aplicações. O Risco Zero avança com a redução das taxas de acidentes com afastamento e, além progressos no licenciamento ambiental, sendo o mais complicado o de urânio, novas minas entraram em operação e os projetos em fase de prospecção e sondagem tiveram seu desenvolvimento incrementado.

Nem todas as mineradoras admitem, mas todas buscam por oportunidades de crescimento orgânico, seja através de aquisições de minas ou projetos, seja pelo incremento da pesquisa mineral para manutenção ou ampliação de reservas e recursos. Nesse movimento, inclusive, valem parcerias estratégicas para diversificar o portfólio de minérios.

Na área ambiental, o uso racional dos recursos naturais – um paradigma do setor – passa, em especial, pela redução do consumo e aumento da recirculação de água, adoção de matrizes renováveis de energia, com crescente opção por fontes eólicas e solares, redução da geração de gases poluentes, do desmonte ao processamento mineral e, claro, eletrificação da frota de equipamentos móveis.

No foro social de âmbito interno permanece como meta a ampliação dos percentuais de inclusão e diversidade e surge uma novidade: a redução da jornada de trabalho para a escala 4×4 em minas subterrâneas pela AngloGold Ashanti. No âmbito externo, recursos foram investidos em educação ambiental, infraestrutura pública municipal e programas ou projetos culturais, de capacitação profissional e incentivo ao empreendedorismo local.

Foto: Planta de Ouro (Gleison-Chaves). Divulgação: AngloGoldAshanti

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