MINA BRAÚNA ELIMINOU A CONSTRUÇÃO DE BARRAGEM DE REJEITOS COM USO DE TECNOLOGIA NO PROCESSO

MINA BRAÚNA ELIMINOU A CONSTRUÇÃO DE BARRAGEM DE REJEITOS COM USO DE TECNOLOGIA NO PROCESSO

A tragédia ambiental e humana que recentemente abateu Brumadinho (MG) após o rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração, como ocorrera na Samarco, impõe um estado de alerta ao setor mineral para rever e inovar os seus processos produtivos e construir uma nova era para uma mineração mais moderna, segura e responsável. Uma etapa que deve, urgentemente, evoluir da reflexão pós-luto para a prática. Para tranquilizar as comunidades do entorno da Mina Braúna e a sociedade brasileira, a Lipari Mineração reitera que não há barragem de rejeitos em sua operação, o que exclui radicalmente o risco de acidentes semelhantes aos ocorridos nas duas cidades mineiras. Desde o início de suas operações em julho de 2016, a Mina Braúna, localizada em Nordestina/BA, implementou tecnologia de centrifugação no desaguamento dos rejeitos finos para disposição em pilha, eliminando as tradicionais barragens de rejeito. Isso significa dizer que, o processo – que alia espessador e centrífuga –, transforma os rejeitos finos (lama) numa “areia”, possibilitando que a mesma seja transportada por caminhão e depositada com resíduos de rocha (rejeito mais grosso) em pilha próxima à cava da mina de forma ambientalmente segura. A solução, inédita no país, ainda possibilita a reciclagem de mais de 95% da água de processo, reduzindo o consumo de água nova da captação do rio local. O beneficiamento do minério não utiliza produtos químicos e o material com baixa umidade produzido é inerte, ou seja, não é prejudicial à saúde de pessoas e ao meio ambiente.

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