No estande “Carbon Free” da Metso na Exposibram 2024, Alexandre Martins (foto), gerente de Negócios do grupo para a América do Sul, destacou os sistemas modulares de britagem (FITITM Stations), a linha de filtros para operações que buscam reduzir ou eliminar a presença de água em seus rejeitos e uma grande variedade de peças de reposição.
Uma maquete mostrou uma das 30 possíveis configurações de uma Estação Jaw, com britadores de mandíbulas Nordberg®. A instalação, com capacidade de até 3 mtph, possui flexibilidade para a seleção de seus equipamentos e pode ser projetada como planta estacionária ou móvel para deslocamento junto a diferentes frentes de lavra. Além desses modelos há as Estações Giratórias Primárias, dos tipos Alimentação Simples, Dupla e Indireta, com capacidade de até 4 mtph, e as Estações de Rebritagem (secundária ou terciária), com capacidades até 750 tph, compostas por britadores cônico e transportadores de correia, que podem aumentar a capacidade da moagem semiautógena (SAG) da mina em até 15%.
Martins avalia que a feira surpreendeu pela grande afluência de público e a presença de novos fornecedores do setor mineral, que não haviam participado de edições anteriores do evento. “Temos boas expectativas de negócios e já fizemos prospecções bastante interessantes”, afirmou o gerente. Ele acredita o mercado de mineração no Brasil está sendo afetado por alguns fatores internacionais, como a queda das cotações do minério de ferro impulsionada pela redução da demanda chinesa, mas deve ganhar impulso ainda neste ano e principalmente a partir de 2025, com a retomada de alguns projetos. “Temos projetos de minas novas, como os da Bamin – Bahia Mineração (de minério de ferro) e da Galvani (de fosfato e urânio, em parceria com a INB – Indústrias Nucleares do Brasil), além de outros que estamos acompanhando e se encontram em processos de finalização do financiamento, estruturação ou licenciamento”, explicou o executivo.
