LIBERAÇÃO DA FIOL 1 É FUNDAMENTAL PARA BAHIA

LIBERAÇÃO DA FIOL 1 É FUNDAMENTAL PARA BAHIA

No dia 18 de maio, o ministro da Infraestrutura Tarciso de Freitas visitou as obras de implantação da FIOL – Ferrovia de Integração Oeste-Leste, no município de São Desidério (BA). No evento, representantes do setor de agronegócio do estado. Como Júlio Júlio Busato, da ABAPA – Associação Baiana dos Produtores de Algodão, e Celestino Zanella, da AIBA – Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia, falaram da importância da construção da FIOL 2. Ramal ferroviário, entre Caetité e Barreiras, ligando-se então à Ferrovia Norte-Sul. E, através dela, ao Porto de Aratu, no litoral baiano.

FiolHoje, cerca de 20 Mt de produtos agrícolas são transportados por rodovia entre Barreiras e o porto. A FIOL 2 não só pode assumir o transporte dessa carga. Como deve incentivar a ampliação e diversificação da produção agrícola na região.

Antes da FIOL 2, no entanto, a grande expectativa do governo da Bahia é a conclusão da FIOL 1, entre Caetité e Ilhéus. A construção desse trecho final já foi incluída no rol de obras prioritárias para 2020 pelo Ministério da Infraestrutura. Mas o processo que libera sua licitação aguarda parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) desde 2019.

CBPM vem multiplicando ações para conclusão da FIOL1

Especialmente empenhada na continuidade das obras, a CBPM (Cia.Baiana de Pesquisa Mineral) vem multiplicando ações junto a lideranças empresariais e políticas.  Bem como órgãos do governo do estado, para obter a manifestação do TCU acerca da conclusão da FIOL 1. Além da ABAPA e da AIBA, já oficiaram ao órgão federal a FIEB (Federação das Indústrias do Estado da Bahia), a Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia) e a FAEB (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia).

Reforçando, assim, o interesse das classes produtoras baianas no processo licitatório do último trecho da ferrovia. Ofício com o mesmo teor foi encaminhado ao ministro do TCU, Aroldo Cedraz, pelo vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE) da Bahia, João Leão.

Por solicitação da CBPM, ainda, o deputado federal Daniel Almeida, coordenador da bancada baiana na Câmara dos Deputados, conversou com Cedraz sobre a agilização na liberação do processo licitatório da FIOL. O apoio a essa causa também foi objeto de ofício da estatal de pesquisa a todos os deputados federais e estaduais da Bahia.

Obras contribuirão para retomada da economia

A conclusão da FIOL 1 e o início da implantação da FIOL 2 não só são vitais para o desenvolvimento socioeconômico da Bahia e do país, segundo o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm. Como podem contribuir para a retomada da economia após a recessão causada pela pandemia da COVID-19. A viabilidade financeira dos projetos já está assegurada. Além do escoamento da produção agrícola pela FIOL 2, a FIOL 1 já tem garantia de uma carga inicial de 20 Mt de minério de ferro pela BAMIN (Bahia Mineração). Além de outras 10 a 15 Mt resultantes da produção de outras jazidas instaladas ao longo da ferrovia.

Só com a movimentação de cargas através da FIOL 1, a estimativa é de uma receita entre R$ 400 e R$ 500 milhões em recolhimento da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Federais). E também geração de cerca de 15 mil empregos diretos e de outros milhares de empregos indiretos.

No dia 12 de maio, a conclusão da FIOL 1 ganhou novo impulso. Quando o Ministério da Infraestrutura aditou documento autorizando a construção do Porto de Ilhéus, destino final da ferrovia.

 

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