A Largo Resources pretende qualificar, produzir e vender pó de pentóxido de vanádio (“V2O5 em pó”) através da Glencore International AG, o comprador exclusivo de todos os produtos de vanádio atualmente produzidos a partir da Mina Menchen Maracás, na Bahia. A Largo iniciará a produção de pó V2O5 para suplementar a produção atual de fundidos de pentóxido de vanádio (“V2O5”) durante o primeiro trimestre de 2018. O pó V2O5 é utilizado na indústria química e de catalisadores – e atualmente está sendo qualificado por empresas da Europa, América do Norte e Ásia.

Com o V205, a Largo Resources passa a atender outro segmento de mercado bastante lucrativo – além do tradicional, de ligas de ferro-vanádio e vanádio. “A elevada pureza inerente do nosso vanádio permite que o Largo expanda efetivamente suas capacidades de produção para incluir o pó V2O5 “, garante Mark Smith, presidente e diretor executivo da Largo. O V2O5 foi negociado no início de março de US $ 14,00 a US$ 14,50/ libra.

O V2O5 do Largo foi qualificado ou está sendo qualificado em todos os produtores de ligas mestres de vanádio que fornecem para a indústria ocidental de titânio e atualmente estão fornecendo com quantidades significativas de V2O5 por mês. O V2O5 do Largo também foi qualificado para uso por desenvolvedores de baterias de fluxo redox vanadium e produtores de eletrólitos na América do Norte, Europa e China.

A produção na Mina Menchen Maracás totalizou 706 toneladas de V2O5 no de janeiro e 645 toneladas de V2O5 no mês de fevereiro. A menor produção em janeiro e fevereiro foi atribuída à manutenção temporária realizada no sistema refratário, que já foi completado. A produção retornará à capacidade nominal de  800 toneladas de V2O5 por mês a partir de março – exceto em julho, quando a Companhia planeja uma parada de 7 dias para substituir o refratário no refrigerador e no forno.