A KPMG, responsável pela recuperação judicial da DEV Mineração (antiga Zamin), busca dados bancários dos ex-funcionários da companhia e de empresários locais, para que o juiz do caso autorize o pagamento dos créditos devidos a estes. Para isso, eles precisam acessar o site da KPMG e apresentar informações bancárias para efetivação do pagamento.
Tem direito ao pagamento quem trabalhou na DEV Mineração (antiga Zamin), até o ano de 2015, e fornecedores que possuem créditos não pagos da mesma época. Os credores da empresa estão localizados nas cidades de Pedra Branca do Amaparí, Santana e Macapá. Nesse processo, será realizado o pagamento de aproximadamente 11 milhões de reais. Do total de 209 ex-funcionários da empresa, faltam dados de 125. Já dos 156 pequenos empresários locais, 148 ainda não apresentaram informações para recebimento do pagamento.
“A KPMG foi nomeada em 2018 como administradora judicial da empresa. Com a colaboração de representantes do governo, da Procuradoria do Estado, secretarias municipais foi possível reestabelecer o funcionamento de escoamento e embarque do minério e a retomada da operação da mineração. Assim conforme homologado pelo juiz do processo, parte do valor da venda do minério será destinada ao pagamento dos trabalhadores e empresários locais que se denominam credores de pequeno porte. Para que todos os dados bancários estejam prontos para pagamentos, estamos buscando contatar esses credores locais. Importante que, no caso que pessoas falecidas, os herdeiros destes poderão receber o crédito devido”, informa a sócia da KPMG, Osana Mendonça.
O projeto da Zamin está localizado em área permitida na Amazônia do Estado do Amapá e entrou com pedido de recuperação judicial em 2015.
Outras informações pelo site: http://administracaojudicial.kpmg.com.br/recuperacao