A Klüber Lubrication, empresa do Grupo Freudenberg que desenvolve soluções para lubrificação industrial e graxas e óleos para diversos segmentos, completa 45 anos de atuação no Brasil em 2016. E com muitos motivos para comemorar. Mesmo em um cenário de instabilidade política e econômica que atinge vários setores da indústria, a empresa atravessa o momento atual mantendo o foco na visão de longo prazo, no fortalecimento do mercado nacional e no desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis, que visam manter a rentabilidade e o crescimento para os próximos anos.
Para manter a posição de liderança alcançada em suas quatro décadas e meia de vida, a Klüber Lubrication manteve a sua postura de vanguarda e se preparou muito bem em meio à crise. Desde o final de 2014, iniciou um projeto de ampliação do portfólio local, com o aumento da produção total, por meio de dois pilares principais: a transferência de tecnologia e fabricação e o desenvolvimento de novos produtos voltados especialmente para o mercado brasileiro. Com isso, a empresa tem por objetivo a diminuição dos custos de importação e totais, a melhor absorção dos custos fixos, a valorização da mão de obra e dos fornecedores aqui instalados e a competitividade.
“Essa estratégia de atuação, com foco na inovação e na sustentabilidade, garante que a Klüber Lubrication esteja mais preparada quando o ciclo de crescimento for retomado permitindo uma recuperação mais rápida. Além disso, traz muitos benefícios para todos os envolvidos no negócio: a empresa, os colaboradores, os clientes e, acima de tudo, o País”, comenta Enrique Garcia, CEO.
Nos últimos três anos, foram feitos investimentos no desenvolvimento técnico do parque fabril, no chamado Projeto de Modernização da Planta, que deve estar concluído entre o final de 2017 e 2018. Eventuais investimentos no aumento da capacidade produtiva também estão sendo planejados. Além das melhorias estruturais, a base do processo passa, ainda, pela obtenção de novas certificações. Atualmente, são quatro: ISO 9000, ISO 14000, ISO 18000 e ISO TS. Para 2017, o planejamento envolve a conquista da ISO 21469 para o mercado de food grade.
Com isso, o objetivo é aumentar o número de produtos do portfolio local consideravelmente até o final de 2018, que hoje abrange cerca de 70 produtos diferentes, incluindo alguns dos carros-chefe da empresa. Este novo modelo de atuação já permitiu a incorporação, até o momento, de 7 novos produtos (fabricados anteriormente no exterior), enquanto que outros 9 se encontram em processo de aprovação. “Este é o nosso objetivo estratégico com oproduction transfer e nós iniciamos esse processo com os produtos HOTEMP SUPER N para o mercado de madeira e o Klüber SUMMIT R 200 para câmaras frigoríficas”, comenta Nilton Tavares, Gerente Industrial para a América do Sul.
O segundo pilar estratégico do projeto foi o de desenvolvimento de novos produtos voltados especialmente para o mercado brasileiro, com um maior entendimento não só dos aspectos técnicos, mas também das particularidades que envolvem a geografia e o comportamento local e de alguns dos principais mercados latino-americanos.
Desde 2015, passou a priorizar e a fortalecer o desenvolvimento regionalizado de novas soluções. No Brasil, inclusive, está instalado o Centro de Competência Global para o Aço.Além disso, a empresa conta com um Laboratório próprio, com suporte internacional global e que segue as diretrizes de compliance do Grupo Freudenberg. A instalação atua com foco também nos outros países do continente, como Argentina e Chile, e em mercados que dependem mais de OEMs, como automotivo, naval e de óleo e gás.
Com tudo isso, se tornou referência em segmentos importantes, como aço e cana-de-açúcar, por exemplo. “Essa soma de esforços permitiu que ganhássemos muito mais força na nossa atuação no país, e com muito mais proximidade e entendimento das demandas técnicas e de negócios dos clientes”, analisa Enrique Garcia.
Hoje, apenas uma pequena parcela das vendas são realizadas como resultado de novos desenvolvimentos locais. Com foco no longo prazo, a meta da empresa é dobrar os índices de venda de produtos de produção local até o final de 2020. “Pensamos sempre em produtos que cheguem ao mercado e fiquem por pelo menos 5 ou 6 anos, com um ciclo de vida de longo prazo”, destaca Tavares.