A JBS Ambiental, divisão da segunda maior empresa de alimentos do mundo, adota um sistema de rastreabilidade para gerenciar os resíduos gerados pela própria companhia. Trata-se de um programa inteligente que garante um destino seguro para materiais recicláveis e não recicláveis. Toda a documentação da cadeia produtiva é catalogada em tempo real, visando o acompanhamento das movimentações, desde a origem até sua disposição final. Para gestão de resíduos plásticos, por exemplo, a JBS trabalha com o sistema de Ciclo Fechado, onde resíduos reciclados voltam para a empresa e permitem a criação de novos produtos como sacos de lixos industriais, lonas e sacolas plásticas. A matriz da JBS Ambiental está localizada em Lins, interior de São Paulo. Lá estão instalados os galpões que separam, higienizam, trituram e preparam o material reciclável.
De acordo com Andressa de Mello, diretora da JBS Ambiental, o Sistema de Rastreabilidade é uma ferramenta essencial para a empresa acompanhar o destino dos resíduos, avaliar com antecedência o histórico legal de cada cliente e gerenciar o banco de dados com informações atualizadas sobre a movimentação de cargas. “O formato garante a destinação certa e segura de todos os resíduos gerados pela companhia. A administração deste sistema nos assegura de qualquer possível adversidade sobre os materiais retrabalhados”, afirma a executiva.
Para gestão de resíduos plásticos, a unidade trabalha com o Ciclo Fechado, processo que permite que os resíduos reciclados sejam inseridos novamente dentro da empresa na forma de outras matérias-primas ou produtos. Na JBS, esse procedimento tem como objetivo a criação de novos produtos como resinas plásticas, sacos de lixos industriais, lonas e sacolas plásticas. Além desse aproveitamento completo, a JBS Ambiental é atendida por empresas que utilizam resíduos para fabricar novos produtos reciclados, bem como possui parcerias com companhias que cobram para realizar a destinação de resíduos compostáveis, não recicláveis, perigosos e de saúde. Para uma avaliação precisa sobre o histórico legal de cada cliente ou prestador, a JBS Ambiental solicita Alvará de Funcionamento, Licença de Operação, Cadastro Técnico Federal do IBAMA e AVCB (Auto do Visto do Corpo de Bombeiros).
Os resíduos são classificados em classe 1 (baterias automotivas, baterias, pilhas, embalagens vazias de óleo, lâmpadas, óleo de cozinha, óleo lubrificante usado, vidro contaminado), compostáveis (cinza de caldeira, lodo de Estações de Tratamento de Esgoto – ETE), resíduos orgânicos (rúmen- resíduo orgânico proveniente dos bois abatidos) e terra fuller (resíduo orgânico proveniente do clareamento do sebo), eletrônicos, não recicláveis (resíduos sanitários, plástico PVDC), recicláveis (alumínio, bombonas plásticas, borra de estanho, contêineres, fio de cobre, fita de arquear, inox, papelão, plástico, resíduos de borracha e madeira, sucata de ferro, tambores e vidro) e resíduos de saúde (ambulatoriais).
Presente em dez plantas da JBS, a unidade de negócio de gestão de resíduos surgiu há 12 anos e sua matriz está localizada em Lins, interior de São Paulo, onde estão instalados os galpões que separam, higienizam, trituram e preparam o material reciclável. Os materiais que recebem destinação são descaracterizados, evitando riscos e mau uso dos mesmos.