A Atlantic Nickel confirma que pretende investir R$ 1,8 bilhão para expandir a vida útil da sua mina de níquel em Itagibá. A empresa opera no sul da Bahia desde outubro de 2019, através de contrato de arrendamento firmado com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM).
Para o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm, o projeto mostra como a mineração baiana para construir uma sociedade inovadora e sustentável. “Temos estudos indicando que em 2030 mais de 30% dos veículos vendidos serão elétricos. O nosso níquel vai estar fazendo parte desta revolução, trazendo emprego e renda para a Bahia e menos poluição para o planeta”.
A operação seria dividida em duas fases. Inicialmente, a Atlantic Nickel irá manter exclusivamente a exploração da mina a céu aberto até 2028. Nesse período, a empresa irá avançar na sua capacidade de produção, estimada entre 20 e 25 mil toneladas anuais de níquel contido no concentrado. A partir daí, começaria a segunda fase com a implantação de uma mina subterrânea com capacidade de exploração por mais 26 anos.
“Esse novo plano econômico eleva a Atlantic Nickel para um novo patamar internacional, com uma operação cada vez mais sustentável. Com menos emissão de carbono, mais segura e responsável e com um produto de excelente qualidade para atender à demanda não só de baterias elétricas, mas ao amplo mercado de eletrificação”, afirma Paulo Castellari, CEO do grupo Appian no Brasil, detentor da Atlantic Nickel.
Fonte: Ascom (CBPM)
Foto: Planta da Atlantic Nickel em Itagibá