A Anglo American vai investir no uso da Internet das Coisas (IoT) em sua planta de Níquel, em Barro Alto (GO). O objetivo é monitorar a operação de forma simples e ágil, elevando ainda mais a segurança nas atividades realizadas. Os locais selecionados para receber o novo software vão passar a ter uma espécie de barreira virtual. O que impedirá o fluxo de pessoas que não estão com todas as credenciais válidas para executar determinada atividade, incluindo a condução de veículos.
O software que fará esse monitoramento foi proposto pela startup Byond, no ambiente de inovação do MiningHub. Com o objetivo de solucionar o desafio da Anglo American na área de segurança operacional. Por meio de ecossistemas de IoT é feito esse controle inteligente. Fase inicial de desenvolvimento, implantação e testes da tecnologia na planta durou quatro meses. Em cerca de 30 dias, será fechado o contrato para a implantação da tecnologia em larga escala.
“A Anglo American e a Byond desenvolveram essa solução a quatro mãos. Tudo de acordo com a necessidade da empresa, o que fez toda a diferença. Foi fundamental contar com a expertise da Byond para fazer esse teste inicial. Assim como para verificar a viabilidade do projeto, que se mostrou assertivo e agora será ampliado para outras áreas. A avaliação é de Douglas Camilo, analista de Inovação da Anglo American.
Mudança de mindset da equipe
Ao todo, 70 funcionários da Anglo American foram envolvidos na fase inicial de testes da tecnologia. Ela que passou pelas seguintes áreas. Acesso à subestação, prédio de pulverização de carvão e acesso à ponte rolante (trabalho em altura). Além da entrada da planta (catracas de acesso), isolamento de área e entradas do prédio de fornos de redução e refino.
“Muito mais do que controle de acesso. Houve uma mudança de mindset da equipe. De perceber que de forma acessível a empresa pode ser mais preditiva”. O comentário é de Anita Marques, coordenadora de Inovação da Anglo American. Para Carolina Belluzzo, coordenadora de Segurança de Barro Alto, o alcance da tecnologia vai além das áreas críticas. “Pode nos dar uma visão até de quantas pessoas estão dentro da planta e qual a localização delas”