Em reunião ampliada do Comitê Gestor da Rede Invest Mining ocorrida na tarde de 21 de novembro mais um passo foi dado no sentido da implantação no Brasil de uma bolsa venture capital voltada para a mineração, particularmente para financiar projetos de pesquisa mineral como ocorre em outros países como Canadá e Austrália.
Participaram, além das entidades que formam a Coordenação da Invest Mining (ABPM, ADIMB, CBRR e IBRAM) e instituições de governo como BNDES, ANM, SGB/CPRM, a própria B3, anfitriã, a Genial Investimentos, a Ore Investimentos, e a Fronteira Minerals. Outros participantes do Comitê Gestor justificaram suas ausências.
Na reunião, se discutiu o cenário atual da economia mineral pautada pela transição energética, bem como o contexto do potencial das empresas que podem vir a serem listadas nessa bolsa. Também, foi discutida a elaboração de um guia para listagem de empresas a partir de experiências de outras bolsas como a TSX de Toronto, no Canadá.
Como encaminhamento, ficou definido que será realizado um mapeamento amplo de empresas potenciais parara listagem. Outro mapeamento de empresas que atendam critérios para capitalização voltada a investidores qualificados como: Empresas com potencial para Dual Listing e empresas com risco geológico superado, deverá ser realizado.
Ficou decidida a convocação de uma reunião com setor mineral / investidores para validação da estratégia de estruturação do mercado de Venture Capital no país, que deverá ocorrer na primeira semana de fevereiro de 2024. Também, será concluída a adaptação dos guias da TSX/ASX para o Guia de Listagem brasileiro e daí se fazer a sua divulgação.
Outro ponto de discussão envolveu aspectos regulatórios de Venture Capital que necessitam maior diálogo com a CVM na sua condição de órgão regulador. A reunião reafirmou a necessidade de se trabalhar pela aprovação do incentivo fiscal à pesquisa mineral. O grupo continuará trabalhando na Identificação dos gargalos no ecossistema para listagem de venture capital visando o aprimoramento da proposta.