O uso de inteligência artificial (IA) e ferramentas de automação têm crescido na Norsk Hydro para aumentar a eficiência produtiva, melhorar a segurança e promover práticas sustentáveis das operações da companhia no Brasil. As inovações têm sido aplicadas em diversas frentes da refinaria Alunorte, no Pará.
Na maior refinaria de alumina do mundo, a automação tem se mostrado essencial para garantir a continuidade das operações e a segurança dos colaboradores. Entre as soluções implementadas, estão os robôs que realizam a limpeza automatizada de trocadores de calor, eliminando a necessidade de intervenção humana direta. Essa mudança reduziu significativamente os riscos de acidentes de trabalho e evitou paradas inesperadas na produção.
A implementação de tecnologias como o mapeamento estrutural 3D com laser scanner tem sido fundamental para a otimização de projetos. Esse método cria modelos tridimensionais mais precisos dos ativos da empresa, permitindo que dados sejam integrados aos sistemas digitais de gestão. Isso resulta em um planejamento mais eficiente e na redução de erros, otimizando tanto o tempo quanto os recursos investidos nos projetos.
Um outro exemplo de como a Hydro aplica novas tecnologias é o programa de Gerenciamento de Performance de Ativos (GPA). Com o projeto, algoritmos de machine learning foram aplicados para prever falhas em mais de 2.200 ativos da planta, utilizando 34 mil regras de engenharia para analisar dados em tempo real e garantir maior confiabilidade operacional. “São iniciativas que nos ajudam a operar de forma mais segura e eficiente, trazendo benefícios diretos para a produtividade e qualidade de nossas operações”, explica Carlos Neves, vice-presidente de Operações da Hydro Bauxita & Alumina.
Além de avançar em tecnologia e inovação, a Hydro segue reforçando seu compromisso com o desenvolvimento de soluções sustentáveis em colaboração com o meio acadêmico. Recentemente, a empresa renovou por mais cinco anos a parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), com um investimento de aproximadamente R$ 15 milhões.
A companhia também explora o uso do caroço de açaí como fonte de energia renovável e apoia a educação com a criação do primeiro curso de pós-graduação em engenharia geotécnica na UFPA, evidenciando a sinergia entre inovação tecnológica e responsabilidade social.