Dia 7 de abril foi anunciada a fusão entre a Lafarge e Holcim, que criará o maior grupo cimenteiro do mundo. As vendas somadas atingem o patamar de US$ 44 bilhões e o EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) cerca de US$ 8,93 bilhões. O objetivo declarado é o de associar o portfólio de produtos e serviços dos dois grupos para atender à demanda atual da indústria de materiais de construção e os desafios da crescente urbanização. Analistas internacionais também veem o negócio como uma forma de racionalizar o excesso de capacidade instalada e equacionar dívidas contraídas por ambos os grupos. A otimização projetada é da ordem de 10 a 15% do EBITDA total. Sinergias complementares, ao longo dos três próximos anos, são calculadas em US$ 1,92 bilhões. A transação foi estruturada como uma oferta pública de ações, feita por iniciativa da Holcim, em igualdade de condições. O board também já foi definido nesses termos, com sete diretorias para cada grupo, tendo Wolfgang Reitzle (Holcim) como chairman e Bruno Lafont (Lafarge) como CEO e membro da diretoria. No total são 90 operações ao redor do mundo, tanto em países desenvolvidos quanto em países industrializados. A conclusão do processo de fusão está prevista para 2015.