A ABB está lançando mundialmente um sistema de gestão de ativos (manutenção) integrado ao controle e automação da planta, voltado para o mercado de mineração. Com a plataforma AssetVista, que começa a ser comercializada este ano no Brasil, Peru e Chile, a empresa espera reduzir os custos operacionais e de manutenção em toda a instalação de processamento mineral, evitando paradas não planejadas e aumentando a produtividade.

Segundo Giuseppe di Marco, diretor executivo da unidade de negócios das indústrias de processo da ABB, esse sistema melhora a confiabilidade dos equipamentos ao adotar uma abordagem global. Isto porque ele integra dados de condições anteriormente díspares, tais como sinais de válvulas, switches, sensores, motores, disjuntores, redutores, britadores e transportadores de correias, permitindo aos usuários o aperfeiçoamento da sua estratégia de manutenção preditiva.

Em uma típica planta de mineração, por exemplo, uma correia transportadora oferece grande variedade de informações, frequentemente distribuídas de forma independente para diferentes sistemas e usuários localizados na sala de controle, no escritório ou na sala elétrica. “Dessa forma, informações essenciais não são compartilhadas em tempo hábil entre todas as partes envolvidas e, diante de uma falha potencial, a equipe de manutenção pode não dispor dos mesmos dados que a de produção, o que compromete a confiabilidade e eficiência do processo”.

O executivo destaca que o AssetVista evita este cenário através do direcionamento e tratamento das informações em um sistema orientado para a manutenção. Segundo ele, as equipes de operação, manutenção e automação são previamente notificados sobre uma falha potencial, juntamente com uma sugestão de ação, possibilitando a resolução do problema antes que a produção seja prejudicada. “Com isso, o sistema rompe os silos de informação existentes entre as diferentes áreas ao compartilhar o conhecimento”, diz ele.

Devido a sua arquitetura escalonável, a plataforma pode ser instalada em etapas, para uma posterior expansão no escopo de sistemas a serem monitorados. Dessa forma, ele pode ser adotado para acompanhar as condições de automação, de instrumentação, elétrica, mecânica e os equipamentos de processo, oferecendo uma visão completa da planta e o acompanhamento de seus parâmetros, para uma abordagem preditiva às falhas de operação.