As atividades de fusões e aquisições do setor de mineração mantiveram-se estáveis em 2018 em comparação com o ano anterior, quando também foram realizadas 16 operações no segmento. Trata-se do melhor resultado dos últimos dois anos (2016 com 11 e 2015 com 14). Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pela KPMG com 44 setores da economia brasileira. De acordo com o levantamento, a diferença nas atividades de fusões e aquisições de 2018 e 2017 está no tipo de transação fechada. Sobre as operações domésticas, houve uma queda, passando de dois em 2017 para um em 2018. Nas operações do tipo CB1, ou seja, estrangeiro comprando empresa brasileira, também foi registrada uma redução de nove em 2017 para cinco em 2018. Já as transações CB3 (brasileiro adquirindo, de estrangeiros, empresa no Brasil) e CB4 (estrangeiro comprando, de estrangeiros, empresa estabelecida no Brasil) cresceram no ano passado. “A pesquisa apontou que houve uma mudança no perfil dos investidores do setor de mineração. Em 2018, diminuiu o interesse dos brasileiros pelo setor, mas aumentou o dos estrangeiros pelo segmento”, explica o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra.