- Introdução
Existem três tipos conhecidos de depósitos de minério de níquel: sulfetados, lateríticos e nódulos magnesianos marinhos (atualmente não viáveis). Os minérios sulfetados têm um menor custo de produção e aplicações que exigem um maior grau de qualidade. Por sua vez, o minério laterítico é cada vez mais relevante para a produção mundial de níquel, uma vez que a produção oriunda do níquel sulfetado não é capaz de atender a demanda mundial desse bem mineral. Por outro lado, tem maior custo de obtenção e exige acurada caracterização tecnológica e geometalúrgica visando definir a melhor rota (pirometalurgia, hidrometalurgia, etc) para sua obtenção.
Logicamente isso implica na elevação dos investimentos (maior CAPEX e OPEX), associada ao maior risco dos projetos e a um cenário favorável de cotações, haja vista a volatidade observada ao longo destes últimos anos. O uso crescente do níquel na indústria de baterias para veículos elétricos, hoje em torno de 5 a 7% do mercado, mostra um potencial para atingir 30%, impactando na oferta e consumo desse bem mineral. Nesse cenário, o Brasil já surge como um expressivo produtor, com potencial para atingir um patamar semelhante ao existente no Canadá e na Austrália.
- Produção Mundial de Níquel
Em 2020, a produção global de níquel atingiu cerca de 2,5 milhões de toneladas, representando o dobro em relação ao ano 2000 (Tabela 01). Houve um expressivo crescimento da produção na Indonésia e nas Filipinas, mostrando a dominância das empresas que extraem o níquel a partir do minério laterítico (limonitico e saprolitico), associada à dificuldade de novos projetos a partir de níquel sulfetado.
Produção Mundial de Níquel (contido) em toneladas | ||
País | Ano | |
2000 | 2020 | |
Indonésia | 98.200 | 771.000 |
Filipinas | 23.500 | 334.000 |
Nova Caledônia | 127.493 | 200.000 |
Brasil | 45.317 | 77.100 |
Rússia | 270.000 | 283.000 |
Canadá | 190.728 | 167.000 |
Austrália | 168.300 | 169.000 |
China | 51.100 | 120.000 |
Outros países | 275.370 | 338.900 |
Total | 1.250.000 | 2.510.000 |
Tabela 01: Produção mundial de níquel (contido)
Fonte: USGS
- Histórico da produção de níquel no Brasil
No início da produção de níquel no Brasil, o estado de Minas Gerais foi precursor com operações de pequeno e médio porte, inicialmente nos municípios de Liberdade, Ipanema e Pratápolis. As primeiras citações relativas à produção de níquel no Brasil remontam a 1915, em Livramento (MG), atual Liberdade, pela Companhia de Níquel do Brasil, com produção praticamente paralisada atualmente. Na década de 40 há relatos de produção de níquel em Jacupiranga (SP), onde a CPRM (Serviço Geológico do Brasil) apontou a existência de reservas remanescentes em torno de 13 milhões de toneladas, com 1,4% de Ni.
A empresa Niquelminas tem a concessão de lavra 001.492/1940 (decreto presidencial 8.320), situada em Ipanema (MG). A mina de Santa Cruz foi descoberta por Sebastião Soares da Cunha na década de 1930 e ficou ativa até 1974. Em novembro de 2021, a Companhia Niquelminas entrou em acordo com a empresa Atlântica Minas para operacionalização da lavra via arrendamento.
Já a Comercial Lilian operou até 2011 com o titulo minerário 005.304/1957, em Pratápolis (MG). Em 2010 e 2011 operou a um ritmo de 700 toneladas por ano de níquel contido.
Por sua vez, a Morro do Níquel funcionou entre 1966 e1998 (atingindo produção anual entre 2.500 a 3.000 toneladas), em Pratápólis (MG), por meio da Anglo American (Decreto Nº 49.228, de 16 de novembro de 1960), sendo responsável pelo desenvolvimento do processo de produção de ferroníquel e formação de parte do quadro técnico especializado da mineradora. Em 2004, a empresa foi vendida para a Morro Azul, que aproveita outras substâncias minerais para a obtenção de termofostafo.
A jazida de níquel e cobre existente em Americano do Brasil (GO) foi descoberta em 1973, pela Metais de Goiás S/A – METAGO, e explorada pela Prometálica Mineração Ltda, que operou de 2006 a 2013 (níquel e cobre). Seu ritmo de produção chegou a atingir 2.000 toneladas anuais de níquel contido e cerca de 2.800 toneladas de cobre contido, em 2011.
No ano de 1942, a empresa Comercial de Goiaz foi reorganizada com o nome de Companhia Níquel Tocantins – CNT (Brasimet/Rothschild) e adquirida pelo Grupo Votorantim, em 1957. Em 1981/82 iniciou suas operações com capacidade inicial de 5.000 toneladas anuais. Foram investidos cerca de US$ 500 milhões em duas etapas de expansão para atingir a capacidade anual de 17.500 toneladas. A segunda linha de produção entrou em funcionamento em 1983. O minério era transformado na forma de carbonato de níquel (através do processo Caron) e, posteriormente refinado na metalúrgica do grupo, no bairro de São Miguel Paulista (São Paulo/SP), para obtenção de níquel eletrolitico e cobalto. A empresa operou até 2016.
Em 1998 deu-se o início das operações do Projeto Fortaleza de Minas (níquel sulfetado), do Grupo Rio Tinto, através da Mineração Serra da Fortaleza, com investimento de US$ 233 milhões e capacidade de produção anual de 10.000 toneladas de níquel contido (no produto “matte” de níquel). Em 2003, a Votorantim adquiriu esse projeto – mina subterrânea e unidades de concentração e metalurgia – por US$ 77 milhões, operando até 2013. Em 2012, a Votorantim produziu cerca de 12.800 toneladas de níquel contido nessa unidade. A planta metalúrgica da Mineração Serra de Fortaleza fundiu também o concentrado de níquel adquirido pela Votorantim junto à mina Santa Marta, da Prometálica Mineração, e à mina Santa Rita, da Mirabela Mineração, na Bahia.
A partir da década de 1980, surgem projetos de maior porte, como os da Votorantim e Rio Tinto (Tabela 02).
Tabela 02
Evolução dos projetos de níquel no Brasil a partir de 1980
(Principais empresas) |
|
Ano | Ocorrência |
1981/82 |
Votorantim inicia operação da Companhia Niquel Tocantins – CNT (Niquelândia/GO) |
Anglo American inicia operação da Codemin (Niquelândia/GO) | |
1998 |
Rio Tinto inicia operação da Mineração Serra da Fortaleza (Fortaleza de Minas/MG) |
Morro do Níquel paralisa suas operações em Pratápolis (MG) | |
2003 | Votorantim compra Mineração Serra da Fortaleza, da Rio Tinto, por US$ 77 milhões |
2006 |
Vale compra a INCO, no Canadá, por US$ 18,24 bilhões |
Prometálica Mineração Centro Oeste inicia operação de jazida de Níquel/Cobre (Americano do Brasil/GO) | |
2009 | Mirabela Nickel inicia operação da Mirabela Mineração (Itagibá/BA) |
2010 | Horizonte Minerals começa a desenvolver o Projeto Araguaia (Conceição do Araguaia/PA) |
2011 | Vale inicia operação da Mineração Onça Puma (Ourilândia do Norte/PA) |
Anglo American Níquel inicia operação em Barro Alto/GO | |
2013 | Votorantim paralisa Mineração Serra da Fortaleza |
Prometálica Centro Oeste encerra suas operações | |
2014 | Brazilian Nickel adquire projeto Piauí Nickel (Capitão Gervásio de Oliveira/PI), da Vale |
2015 | Horizonte Minerals adquire o projeto Glencore Araguaia, da Glencore, integrando-o ao Projeto Araguaia |
2016 | Votorantim paralisa produção na CNT (Niquelândia/GO) e planta metalúrgica (São Paulo/SP) |
Mirabela Nickel paralisa a operação da Mirabela Mineração | |
2017 | Horizonte Minerals adquire o projeto Vermelho (Canaã dos Carajás/PA), de níquel-cobalto, da Vale |
2018 | Centaurus Metals adquire o projeto de níquel-cobalto Itapitanga, (São Félix do Xingu/PA) da Anglo American e Vale |
2019 |
Centaurus Metals troca projeto Salobo West por projeto Jaguar (Tucumã) com a Vale |
GK Resourses adquire Morro Sem Boné (Comodoro/MT) da Anglo American, por US$ 13 milhões | |
Atlantic Nickel (grupo Appian Capital Advisory) adquire Mirabela Mineração (Itagibá/BA) e anuncia retomada de operações da mina Santa Rita |
Fonte: Diversas, ajustado por Heider
Estrutura produtiva de níquel no Brasil
Atualmente existem três empresas de grande porte operando no Brasil: Mineração Onça Puma (Vale), Anglo American Níquel (Barro Alto/Codemin) e Atlantic Nickel.
Com investimento de US$ 100 milhões, a Codemin (cujo depósito foi descoberto na década de 1960) inaugurou, em agosto de 1982, sua primeira linha de produção e, no ano seguinte, a segunda linha. A composição acionária inicial era formada pela Minorco Brasil Participações Ltda (89,86%) e outros (10,14%). Em 2002, a Codemin foi adquirida pela Anglo American por US$ 35 milhões. Em 2011 foi implementado o projeto Barro Alto, aproveitando as sinergias com o projeto Codemin, onde o minério está sendo beneficiado.
A história do projeto de níquel “Mirabela”, em Itagibá (BA), começa entre os anos de 1979 e 1985, com a pesquisa realizada na Fazenda Mirabela, inicialmente pela Mineração Nhambu, que considerou os depósitos de pouca significação e, posteriormente, pela Caraíba Metais que, por motivos operacionais e de mercado, desistiu das áreas. Em meados de 1988, a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) requereu as áreas para novas pesquisas. Somente em 2002, o investidor australiano Bill Clough, vinculado ao grupo também australiano Mitchel River Group, assumiu o projeto e os investimentos necessários, constituindo a Mirabela Nickel, que venceu o processo licitatório para concessão dos direitos minerários da jazida aberto pela CBPM. Após três anos de sondagens e de estudos geotécnicos e de topografia, conclui-se pela viabilidade do projeto, cuja operação foi iniciada em 2009, com escoamento da produção pelo Porto de Ilhéus, em posição estratégica a 140 km da planta.
Paralisada em 2016, a operação foi retomada em 2019, com a aquisição da mineradora pela Atlantic Níquel, controlada pelo grupo Appian Capital Brazil, do fundo de investimentos londrino Appian Capital Advisory. Trata-se da única produtora de níquel sulfetado em operação no país, com o fechamento das minas da Prometálica Centro Oeste e Serra da Fortaleza. Novas pesquisas elevaram substancialmente as reservas desse projeto, além da valorização do níquel sulfetado em aplicações nas baterias para veículos elétricos.
As primeiras pesquisas do Projeto Onça Puma (PA) foram realizadas na década de 1970, através da Minerosul. Em 2002, a Canico Resource Corp, que tem sede em Vancouver, no Canadá, assumiu o controle dos depósitos, com a criação da Mineração Onça Puma. Em 2006, a Vale adquiriu a totalidade das ações da Canico, que lhe custou R$ 1.782 bilhão. O projeto Onça Puma começou a operar em 2011, com uso da tecnologia forno RKEF. A Vale se encontra na etapa de estudo de viabilidade para implementação do segundo forno com capacidade estimada de 12 a 15 mil toneladas de níquel contido por ano.
Desde 2010, a Horizonte Minerals desenvolve o projeto Araguaia (com tecnologia RKEF), integrado ao projeto Glencore Araguaia, adquirido da anglo-suiça Glencore em 2015, com produção anual estimada de 52.000 toneladas de FeNi (14.500 Ni contido). A mineradora também adquiriu da Vale, por US$ 8 milhões, o projeto Vermelho (prevendo a tecnologia HPAL – lixiviação ácida sob pressão), aproveitando as sinergias existentes (estudos da Vale estimavam a produção de 47 mil toneladas de FeNi e 2.500 t de cobalto) nesses dois projetos. Em 2019, o projeto Araguaia recebeu a Licença de Instalação (LI).
Em 2020, a produção beneficiada do níquel no Brasil foi da ordem de 77.100 toneladas de níquel contido (Tabela 03). Os projetos da Horizonte Minerals e da Brazilian Nickel serão os próximos a entrar em produção no Brasil (Tabela 04).
Tabela 03
Produção Beneficiada de Níquel (contido) no Brasil
(em toneladas) |
|||
2010 | 63.905 | 2016 | 78.650 |
2011 | 83.929 | 2017 | 68.803 |
2012 | 86.649 | 2018 | 65.254 |
2013 | 78.893 | 2019 | 55.761 |
2014 | 109.397 | 2020 | 77.141 |
2015 | 89.302 |
Fonte: RAL/AMB GEMI/ANM
Tabela 04
Principais minas, projetos e potencialidades de níquel no Brasil
|
||||
Empresa | Projeto/UF | Situação | Tipo | Obs |
Vale | Onça Puma/PA | Ativo | Laterítico | Rota RKEF |
Atlantic Nickel | Santa Rita/BA | Ativo | Sulfetado | Concentrado de Níquel |
Anglo American | Barro Alto/GO | Ativo | Laterítico | |
Codemim/GO | Ativo | Laterítico | ||
Jacaré/PA | Em avaliação | Laterítico | ||
Grupo Votorantim |
CNT/GO | Paralisado
(2016) |
Laterítico | Carbonato de Níquel/Níquel eletrolítico
|
Fortaleza de Minas/MG | Paralisado
(2013) |
Sulfetado | ||
Montes Claros de Goiás/GO | Potencial Projeto | Laterítico | ||
Anicuns/GO | Projeto potencial | Laterítico | ||
Limoeiro/PE | Projeto potencial | Sulfetado | ||
Jacupiranga/SP | Projeto potencial | Sulfetado | ||
Brazilian Nickel | Capitão Gervásio de Oliveira/PI | Em Implementação | Laterítico | 25 mtpa de níquel/ |
Horizonte Minerals | Araguaia/PA | Em implementação | Laterítico | Rota RKEF |
Vermelho/PA | Em avaliação | Laterítico | Rota HPAL | |
SK Resources | Morro sem Boné/MT | Projeto potencial | Laterítico | Guaporé Mineração |
Centaurus | Jaguar/PA | Em avaliação | Sulfetado | Troca de ativo com a Vale |
Itapitanga/PA | Projeto potencial | Laterítico | ||
Companhia Níquel Santa Fé | Santa Fé de Goiás e Iporá/GO | Projeto potencial | Laterítico | Requerimento de lavra |
INVI | Iporá e Jussara /GO | Projeto potencial | Laterítico | Requerimento de lavra |
Prometálica | Americano do Brasil/GO | Paralisado | Laterítico | Concentrado de Ni e Cu |
Bemisa | Canabrava/GO | Em avaliação | Sulfetado |
Fonte: Diversas, ajustado por Heider
Tabela 05: Titulos minerários Níquel
Fonte: Cadastro Mineiro/DIGEO-ANM
- Crescimento de mercado para o níquel
A demanda do níquel para baterias está atualmente em torno de 5%, podendo atingir 30% até 2040, de acordo com Wood Mackenzie, empresa global de pesquisa e consultoria para a indústria de recursos naturais. O mercado de aço inoxidável usa níquel de Classe 1 (alta pureza) e Classe 2 (baixa pureza). Historicamente, apenas a Classe 1 é adequada para produtos químicos de grau de bateria. Estão sendo realizadas pesquisas para a conversão bem-sucedida do níquel da Classe 2 para a Classe 1.
A rapidez com que surge um déficit potencial no fornecimento de níquel da Classe 1 dependerá de vários fatores, incluindo a velocidade de adoção de veículos elétricos, a escolha da tecnologia da bateria, a disposição das empresas de mineração de reiniciar os projetos de produção da Classe 1 (níquel sulfetado), o potencial de avanços tecnológicos no refino competitivo do níquel Classe 2 e o potencial de aumento da reciclagem de níquel Classe 1.
Por outro lado, na questão ambiental, estudos mostram que as operações de lixiviação ácida de alta pressão (processo HPAL) produzem de 24 a 27 kg de dióxido de carbono equivalente para cada 1 kg de níquel produzido, enquanto as operações de níquel sulfetado geram de 8,8 a 18,8 kg.
O níquel de grau de bateria, ou níquel de Classe 1 (que contém mais de 99,8% de teor de níquel), usado em baterias recarregáveis é um dos principais beneficiários, especialmente com a configuração de baterias de óxido de níquel/manganês/cobalto (NMC) usadas em veículos elétricos (EV), que está se alterando de uma proporção de 1:1:1 (ou seja, níquel, manganês e cobalto usados na mesma proporção) para 5:3:2 e depois para 8:1:1 (com oito partes de níquel para uma parte de manganês e cobalto cada). Essa nova composição do níquel nas baterias demandará a elevação da oferta do níquel Classe 1 e a imposição de prêmios para a qualidade desse produto.
A agência de preços de commodities e análises de mercado Fastmarkets espera que o uso de níquel em baterias de íons de lítio aumente de 115.000 toneladas em 2020 para cerca de 580.000 toneladas em 2025. Os preços voláteis do níquel prejudicaram os investimentos nos projetos desse mineral. Porém, o cenário de crescimento de sua demanda poderá trazer cotações mais consistentes, minimizando os riscos de mercado. O Brasil tem hoje uma situação muito favorável, em termos de reservas e potencial de novas descobertas, para atuar na oferta desse produto.
Referências
http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/1166/1/Grandes%20mineradoras%20e%20a%20comunidades.pdf
http://recursomineralmg.codemge.com.br/substancias-minerais/niquel/
http://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/30350/1/PanoramaIndustriaBrasileira.pdf
http://sites.poli.usp.br/geologiaemetalurgia/Revistas/Edi%C3%A7%C3%A3o%2037/artigo37.3.pdf
http://sites.poli.usp.br/geologiaemetalurgia/Revistas/Edi%C3%A7%C3%A3o%2040/artigo40.6.pdf
https://brasil.angloamerican.com/pt-pt/imprensa/noticias/year2011/18-12-2011
https://ideiasustentavel.com.br/anglo-american-comemora-tres-decadas-de-atuacao-em-niquelandia-go/
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31686/3/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20-%20Carac.%20Tec.%20de%20Min%C3%A9rio%20de%20N%C3%ADquel%20Later%C3%ADtico%20-%20CGGG%20%282%29.pdfhttps://research.csiro.au/risklab/long%E2%80%90term-optimisation-multiple-deposit-mining-operations/
https://revistamineracao.com.br/2018/02/05/centaurus-compra-projeto-de-mineracao-no-para/
https://talonmetals.com/show-me-the-present-battery-nickel-supply-chain-options/
https://www.fastmarkets.com/insights/nickel-sulfate-supply-chain-dynamics-in-focus
https://www.igo.com.au/site/PDF/2741_2/Austmine2019Presentation
https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/233/2012/03/v11n2a04.pdf
https://www.spglobal.com/marketintelligence/en/news-insights/podcasts/451-research-episode-57
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/477807/noticia.htm?sequence=1&isAllowed=y
http://www.anpad.org.br/periodicos/arq_pdf/a_1326.pdf
https://horizonteminerals.com/br/pt/projeto_araguaia/
Conhece empresas no Brasil que recuperam niquel contido em catalisador usado em Petroquímica?