
UM PAÍS QUE INSISTE EM CRESCER
O “Mapa da Mina’2013”, que circula junto com esta edição é, mais uma vez, um “mapa” no sentido econômico do termo. Uma representação esquemática dos principais projetos que estão sendo desenvolvidos, em suas diversas fases, pela indústria mineral no Brasil. É um trabalho dedicado de apuração e consolidação de dados no período de um ano, seguido de uma fase exaustiva de revisão, edição de arte e produção gráfica. E o objetivo da equipe da revista In The Mine, nesse produto exclusivo, como nos anos anteriores, é o de mostrar em panorâmica as oportunidades de trabalho, de negócios e investimento para seu público leitor.
Neste ano, gostaríamos que o “Mapa da Mina” atendesse também a outro propósito. Que ele possa subsidiar a indústria mineral no debate sobre o novo marco regulatório. Antecipando-se à batalha, que será travada no Congresso Nacional, o IBRAM (Instituto Brasileiro de Mineração) acaba de lançar um estudo nesse sentido e o próprio DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) já consolidou os dados relativos a 2012.
O “Mapa da Mina’2013” e esta edição da revista In The Mine mostram a importância de se equacionar o quanto antes essa questão. Sim, porque, com outorgas de novos e importantes alvarás de pesquisa e, pior, de lavra, em suspenso, compromete-se um cenário que continua promissor e com grande potencial.
Os principais investimentos da indústria mineral foram mantidos e novas plantas entrarão em operação ainda neste ano. Mas, é preciso lembrar, que a ameaça de mudança nas regras do jogo é só mais uma variável que se coloca no caminho do investimento. Há que se considerar também a oscilação da demanda no mercado mundial e, internamente, as crônicas questões de sempre: infraestrutura, logística, falta de financiamento, carga tributária e mão-de-obra. Que grande País é o Brasil que, a despeito de tudo isso, ainda tem o seu “Mapa da Mina”.
Wilson Bigarelli – editor@inthemine.com.br
(Fevereiro/março 2013)