ECONOMIA CIRCULAR NA ANGLO AMERICAN

ECONOMIA CIRCULAR NA ANGLO AMERICAN

A unidade de Níquel da Anglo American em Barro Alto, no Estado de Goiás, vem encontrando alternativas inovadoras para o reúso da escória, produto residual das operações de fundição de minério, em um caminho para operações cada vez mais sustentáveis.

Embora qualificado como resíduo não perigoso, a escória traz vários desafios para as operações. Isso porque ela se acumula em grandes volumes e requer áreas de armazenamento crescentes.

A descoberta dessa inovação, iniciada em 2012, após estudo prestigiado do Instituto brasileiro de Engenharia Militar (IME), revela que o material oferece melhores características físicas e químicas, em comparação com produtos naturais e industriais usados atualmente em pavimentação asfáltica. Um ano depois, a teoria foi colocada em prática: o estacionamento de ônibus da mina da Anglo American recebeu uma nova cobertura asfáltica com a adição de escória.

A Anglo American também se uniu à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) para encontrar metas mais ambiciosas, e, em 2021, surgiram oportunidades na melhoria de rodovias próximas à mina de Barro Alto.

Outros estudos mostraram que, além dos benefícios na oferta de melhor estabilidade estrutural, a inovação também pode melhorar a drenagem de camadas asfálticas, dando maior integridade e durabilidade para as camadas de base. Especialmente, há outras aplicações em potencial na produção de blocos cimentícios e construção civil, além do desenvolvimento de fertilizantes agrícolas.

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Os resíduos de escória de Barro Alto estão sendo utilizados na pavimentação asfáltica, mais especificamente na melhoria da rodovia Belém-Brasília (Foto), um dos principais sistemas rodoviários do país.

Em 2022, a unidade de Barro Alto da Anglo American doou 10 mil toneladas de escória ao Grupo EcoRodovias, que está sendo usada para as fases de testes em duas praças de pedágio da rodovia.

Se for bem-sucedido, uma grande quantidade de produto poderá ser utilizada no restante da rodovia, trazendo ganhos ambientais e incentivos à Economia Circular – onde os resíduos de uma indústria servem de matéria-prima reciclada para outra indústria. (Por Talles Ulhoa, coordenador de Meio Físico e Recursos Hídricos da Anglo American)

Foto: Anglo American/Divulgação

 

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