Pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Ciências Biológicas (ICB), em parceria com a Escola de Engenharia e a Faculdade de Farmácia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Recursos Minerais, Água e Biodiversidade (INCT-Acqua), pode impulsionar o uso de biotecnologia no tratamento de águas contaminadas com arsênio em áreas de mineração. Submetidas à exposição à arsenito (AsIII), as espécies Microcystis novacekii e Synechococcus nidulans coletadas no lago Dom Helvécio, Parque Estadual do Rio Doce, no Vale do Aço, e em áreas de mineração de Santa Bárbara (MG), conseguiram remover 21% e 6,8%, respectivamente, da substância da água, em 9 dias (Microscystis) e 4 dias (Synechococcus). Os cientistas trabalham agora para determinar os limites máximos de absorção do arsênio por esses microrganismos, suas formas de metabolização e diferenças de assimilação.

(Junho/julho 2013)