Elifas Simas, presidente da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), afirmou que a CRM vê com bons olhos a possibilidade de se implantar uma ou mais usinas térmicas no Estado do Rio Grande do Sul. Consequentemente, isso vai gerar uma necessidade de maior exploração e operação local de carvão mineral. Simas garante que a produção da empresa pode ser ampliada dos atuais 3 Mtpa para 13 Mt.
O executivo ainda lembrou que o Rio Grande do Sul detêm cerca de 89% das reservas de carvão do Brasil. “Com investimentos no mineral, podemos gerar desenvolvimento através de emprego e renda, não apenas para a região carbonífera, mas para todo o Estado”, afirmou, ressaltando o impacto no PIB (Produto Interno Bruto) dos municípios.
O discurso do presidente da CRM foi feito ontem durante o Sergs Debates, em Porto Alegre (RS). O evento teve como tema nesta edição “Oportunidades para a Indústria do Carvão Mineral e da Carboquímica no RS”. O objetivo dos encontros é oportunizar um debate com especialistas buscando ampliar e difundir o conhecimento sobre um determinado tema considerado relevante para o Estado.
O evento veio em momento delicado para a questão energética do País, com Estados como São Paulo e Minas Gerais já precisando recorrer a diferentes fontes, por conta da falta de água e seca de represas.