Perfuração & Desmonte
A proximidade da mina Morro do Ouro, da Kinross, à cidade de Paracatu (MG) fez com que a mineradora desenvolvesse e aprimorasse, ao longo dos anos da operação, assumida em 2004, mecanismos de diálogo com stakeholders e membros das comunidades da região. O fortalecimento desse canal de comunicação se tornou ainda mais necessário a partir de 2012, quando foi concluída a expansão da planta, triplicando sua produção e elevando a vida útil da mina até 2030. Essa demanda só poderia ser atendida através do acesso a camadas mais profundas e duras de rocha, onde os teores de minério contido passaram a ser cada vez menores (0,409 g/t em 2017). Para compensar o baixo teor de ouro, é preciso trabalhar com uma alta taxa de alimentação da planta de beneficiamento que, em 2017, alcançou o volume de 37,6 Mt, uma das maiores entre mineradoras no Brasil. O perfil litológico da rocha e a capacidade do britador de mandíbulas em operação – 8 mil t/h – exigem a fragmentação do material segundo determinadas especificações, o que só pode ser obtido com o emprego de explosivos.
Faça o download da matéria na íntegra, publicada na edição 72 da revista In The Mine