Cobre antimicrobiano entra na lista das 10 Maiores Tecnologias de 2014

Cobre antimicrobiano entra na lista das 10 Maiores Tecnologias de 2014

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Aeroporto de Congonhas

O Instituto ECRI – líder mundial em pesquisas sobre melhores abordagens para o cuidado de pacientes – incluiu o cobre antimicrobiano em sua ‘Lista das Dez Maiores Questões em Tecnologia Hospitalar para Líderes’, tendo como alvo os tomadores de decisão de alto nível no âmbito dos sistemas de saúde, fornecendo-lhes resumos de tecnologias emergentes que podem ajudar a melhorar os esforços de planejamento de capital ao longo do ano.

Da mesma forma, a Rede Canadense para Monitoramento Ambiental em Saúde (CNESH-sigla em inglês) – líder em monitoramento de horizonte tecnológico em saúde – destaca o cobre em sua ‘Lista das 10 Maiores Tecnologias Novas e Emergentes de 2014’.

 Experimentos clínicos mostram que a substituição de superfícies de contato frequente no ambiente hospitalar por cobre antimicrobiano – isto é, cobre ou ligas de cobre que possuem propriedades antimicrobianas inerentes ao metal – ajuda a reduzir a contaminação microbiana e pode reduzir a incidência de infecções hospitalares.

O relatório do ECRI ressalta: “Superfícies de contato de cobre antimicrobiano podem ser incorporadas a uma grande variedade de componentes… As propriedades do cobre antimicrobiano permanecem ativas por todo o tempo de vida do produto e não depende de revestimentos ou superfícies impregnadas que podem se desgastar ou ser removidos com a lavagem”.

Mais de 5 mil organizações de saúde em todo o mundo confiam na experiência do Instituto ECRI para a melhoria da segurança dos pacientes, e a Organização Mundial da Saúde concedeu ao Instituto ECRI o título de Centro Colaborador para Avaliação de Tecnologias em reconhecimento à sua contribuição e competência.

A lista dos Dez Mais da CNESH afirma: ‘Superfícies de contato feitas de cobre antimicrobiano e ligas de cobre (latão e bronze) parecem ser uma alternativa promissora que pode aprimorar a prevenção e o controle de infecções e, portanto, proporcionar ambientes hospitalares mais seguros aos pacientes.

“Quando incorporada a áreas de superfície como barras de cama, corrimões, maçanetas, superfícies de trabalho, suportes para soro e instalações de banheiro, as propriedades antimicrobianas naturais do cobre reduziriam a contaminação bacteriana, a transmissão e os índices de infecções”.

 Coincidindo com o reconhecimento da contribuição do cobre antimicrobiano para a prevenção de infecções, o ‘epic3: Diretrizes Nacionais Baseadas em Evidências para a Prevenção de Infecções Hospitalares em Hospitais do Sistema Nacional de Saúde na Inglaterra’, do Reino Unido, também incluiu o cobre, seguindo recente resenha de pesquisa publicada, encomendada pelo Departamento de Saúde. Estudos relatando reduções significativas de 80% a 90% da carga microbiana em superfícies de contato frequente feitas de ligas de cobre são descritas em ‘Tecnologias Emergentes’.

 A cadeia produtiva está contribuindo para a crescente demanda por produtos de cobre microbiano com uma gama cada vez maior de produtos duráveis, de baixo custo e eficazes.

 Brasil

No Brasil, o uso do cobre como agente antimicrobiano já pode ser visto no estacionamento do aeroporto de Congonhas e também em consultório odontológico de São Paulo. As ações no País são desenvolvidas por meio do Instituto Brasileito do Cobre – Procobre – ligado à International Copper Association (ICA). “Estamos desenvolvendo projetos não só na área hospitalar para o Brasil. O objetivo é mostrar que o cobre e suas ligas, como o latão por exemplo, associam design ao benefício de controlar infecções e a disseminação de doenças que podem ser transmitidas pelas mãos”, explica Antonio Maschietto, diretor executivo do Procobre. Segundo o executivo, novos projetos deverão ser anunciados no Brasil neste ano. Mais informações e referências científicas que embasam seu uso estão disponíveis em www.antimicrobialcopper.org.

 Fonte:  www.procobre.org

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