Produtora de manganês com operação no município de Marabá, no sudeste do Pará, e detentora da principal reserva brasileira do minério, a Buritirama Mineração anuncia seus planos de expansão e investimento para os próximos anos. Com produção anual de 2,5 milhões de toneladas de manganês, a empresa pretende aumentar, em até 300 mil toneladas/ano, a produção da mina paraense, por meio de investimentos em sua planta de sinterização, que transforma rejeitos e minérios de baixo teor em produtos de alta qualidade.
Os planos de expansão envolvem ainda novos projetos nos estados de Rondônia, Amazonas, Minas Gerais e Bahia. “São jazidas com reservas de médio porte, mas que têm capacidade de ampliar, significativamente, a produção da companhia nos próximos anos”, afirma João Araújo, presidente do conselho de administração da Buritirama.
Para que isso ocorra, a mineradora projeta investir R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos, em ações ligadas, especialmente, à tecnologia e inovação. O objetivo é melhorar, ainda mais, a eficiência produtiva e a recuperação metálica do minério, além de garantir a viabilização e manutenção de iniciativas ligadas ao conceito ESG (Ambiental, Social e de Governança, na tradução).
João Araújo afirma que esses são pilares que estão ganhando cada vez mais espaço no dia a dia da companhia e de seus colaboradores. “A própria planta de sinterização é um exemplo disso, que nos possibilita o reaproveitamento de rejeitos e de minério de baixo teor”, diz. Mas outras iniciativas estão contempladas no planejamento, como novas contratações e demais projetos de verticalização, para levar mais sinergia e confiabilidade ao sistema operacional.
“Estimamos que, para isso, sejam necessários investimentos da ordem de bilhões de reais, que serão alocados no pipeline em desenvolvimento.”