A primeira carregadeira rebaixada Sandvik da Jacobina Mineração e Comércio (JMC) foi adquirida em 2016. A esse modelo LH517 foi acrescentado um segundo, ambos complementados por três unidades da nova geração do equipamento – Toro^TM LH517i.

A cabine ergonômica, silenciosa, espaçosa e com ar condicionado possui o certificado ROPS & FOPS, dando segurança ao operador em situações de queda do material ou tombamento da máquina. Para facilitar a manutenção, os circuitos hidráulicos e elétricos são mais simples e bem distribuídos e há guarda-corpos para proteção dos colaboradores durante as intervenções.

No caso da JMC, a LH517i foi adquirida com opcionais importantes para minas subterrâneas: caçamba com ejetor, para reduzir a altura de operação do equipamento no subsolo; controle remoto para operações a longa distância; sistema de resgate, que permite que o equipamento seja rebocado e libera os freios de emergência em caso de pane; e IWS (medição da carga útil na caçamba e do número de caçambas carregadas durante o turno), entre outros (veja tabela com especificações).

Operação

O operador de equipamento III da JMC, Daniel dos Santos Brito, explica que o motivo da aquisição das carregadeiras rebaixadas Sandvik foi o aumento da produtividade de tonelada/hora do carregamento nas frentes de extração da mina. Como benefícios da LH517i, ele destaca os ganhos de tempo de deslocamento possibilitado pelo dispositivo LOCAP, o maior conforto da cabine e a operação remota. “Um recurso que temos utilizado bastante é o sistema de pesagem (IWS), pois nos ajuda a dimensionar a carga máxima das caçambas e a tonelagem que produzimos por turno”, diz Brito. As carregadeiras trabalham 15 horas diárias em média e são conduzidas por operadores que foram treinados, habilitados e capacitados por um técnico instrutor da Sandvik, na própria mina, para atuar com esses equipamentos.

Manutenção

Para o mecânico especializado da JMC, Luciano Santos, os principais diferenciais das LH517i em relação à versão anterior são o sistema de guarda-corpo para trabalhos em altura; a maior confiabilidade no trem de força; o sistema de regaste mais robusto; os sistemas de troca de calor da transmissão e freio independentes; e o sistema de câmera mais atualizado. Os problemas mais verificados são falhas elétricas, que não decorrem de falhas de operação, segundo Santos.

A manutenção de rotina das carregadeiras rebaixadas é realizada de acordo com um mapa de 52 semanas, onde são programadas as intervenções preventivas com frequência de 125, 250, 500, 1.000, 2.000 e 4.000 horas de operação. Também há manutenções preditivas e preventivas, as segundas com coleta de óleo. A lubrificação dos equipamentos segue igualmente uma programação. Os principais indicadores operacionais monitorados nas máquinas são as pressões de transmissão, óleo do motor e pneus e as temperaturas de água do motor e do óleo da transmissão. Além de um estoque próprio de peças e componentes de reposição, que inclui motores, eixos, transmissões e controles remotos, a JMC possui um contrato de serviços com a Sandvik, que mantém uma loja In Company na mineradora com os itens mais utilizados.

A mina conta com duas oficinas centrais de manutenção e possui instalações de caldeiraria, tornearia, borracharia e PCM (Planejamento e Controle de Manutenção). Quando necessário, a área recebe o suporte técnico da Sandvik para as carregadeiras. Mas são situações pontuais, explica Santos: “Hoje, a equipe da JMC possui profissionais com mais de dez anos de experiência na frota de LHs, todos treinados pela Sandvik e com muito conhecimento técnico desse tipo de equipamento”, assegura.

Foto do destaque: Foto 1: Carregadeira LH517i Sandvik em operação na Jacobina Mineração ( Sandvik/Divulgação)