A fim de dar início à construção de um dos mais estratégicos e importantes projetos da empresa, a Aura Minerals contratou uma linha de crédito, no valor de aproximadamente US$ 100 milhões, junto Banco Santander (Brasil). O recurso será destinado integralmente ao financiamento parcial de execução do Projeto Borborema (RN).
Entre as condições para o financiamento estão o prazo vencimento de cinco anos, com início do pagamento principal após o período de carência – de 1 ano –, a garantia integral pela Aura Minerals Inc, e convenant de relação Dívida Líquida e EBITDA do Projeto não seja superior a 1,5x, medida após o término do período de carência.
Desenvolvido no Rio Grande do Norte, o projeto tem menos de 1 ano de análises e está prestes a se tornar realidade, motivo de celebração do presidente e CEO da Aura Minerals, Rodrigo Barbosa, que destacou a importância da verba para a execução do projeto.
“Nossa prioridade é desenvolver os nossos projetos o mais rápido possível, garantindo o maior retorno para os nossos acionistas. Adquirimos Borborema, um projeto disruptivo, e em apenas 9 meses de estudos já avançamos em sua construção e seu financiamento. O sucesso que tivemos no projeto de Almas (TO), construído dentro do orçamento e prazo previstos, nos dá confiança de que teremos resultados ainda melhores em Borborema. Assim como em Matupá (MT), onde o processo de licenciamento já está avançado e a construção deve ser iniciada no ano que vem”, comenta.
O executivo observa ainda a expectativa da empresa diante da previsão de retorno do projeto.
“Os retornos previstos para Borborema são excepcionais, com TIR de 41%, após impostos, quando considerados os preços do consenso para o ouro. Enquanto, se utilizarmos o preço do ouro a US$ 1.900 por onça, a TIR do projeto alcança 52%. Vale destacar que nas projeções atuais, nós ainda não incluímos o potencial de aumento de reservas que teremos com a movimentação da estrada federal que corta nossas áreas. Além disso, Borborema nasce confirmando os nossos compromissos com as melhores práticas ESG, tornando-se referência no setor, uma vez que utilizará em sua operação água de reuso de uma cidade próxima, além de energia renovável e ainda estará alinhado com toda a cultura Aura 360”.
Com o recurso recebido, a companhia estima a construção do projeto Borborema e início da produção para os primeiros meses de 2025.