Por: Kleber Cardoso, CFO da Aura Minerals
Quando olhamos para a história que estamos escrevendo na Aura Minerals e o que conquistamos neste ano, temos a confiança de estar no caminho certo e de entregar nossa promessa de manter a companhia em crescimento, operando dentro da nossa cultura Aura 360°. Até agora, alcançamos um aumento significativo dos nossos índices de produção, cerca de 20% quando medidos em ouro equivalente, com uma produção acumulada nos últimos 12 meses, encerrados em setembro, de cerca de 270,000 GEO, marco histórico da Aura.
Também continuamos retornando capital aos nossos acionistas, por meio do pagamento de dividendos e recompras de ações, levando a um dividend yield anualizado de cerca de 9%, incluindo nossas recompras de ações. É importante destacar o anúncio da mudança na política de pagamento de dividendos, antes semestral e agora trimestral, dando retornos ainda mais consistentes aos nossos investidores e refletindo a solidez dos nossos resultados.
Se focarmos nos resultados financeiros, nosso EBITDA nos nove primeiros meses de 2024 atingiu US$ 187 milhões, mais um recorde histórico e um crescimento expressivo de 100%, em relação ao mesmo período do ano passado. Além do aumento de produção e bom desempenho do preço do ouro este ano, também temos reduzido nossos custos-caixa em relação a 2023, fruto de uma forte disciplina e foco em eficiência operacional.
Em outubro concluímos, através de nossa subsidiária Aura Almas, nossa 2ª emissão de debêntures no mercado brasileiro. Uma operação muito bem-sucedida que, inicialmente, havia sido anunciada como de R$ 500 milhões, com taxa esperada de CDI + 1,75% ao ano. Terminou com a emissão de R$ 1 bilhão em debêntures, com uma taxa de CDI + 1,60% ao ano, com book completo e demanda superior à oferta.
Com relação à cultura Aura 360°, vemos progressos relevantes. Em nossas quatro unidades em operação no Brasil, Honduras e México, além dos resultados financeiros positivos, temos resultados relevantes em relação à segurança. Em novembro atingimos dois anos de operação sem acidentes com afastamentos nas unidades de Almas e Borborema (Brasil), Aranzazu (México) e Minosa (Honduras). Um registro expressivo e que temos celebrado, enquanto continuamos atentos para continuar a trilhar este bom caminho.
Todas essas conquistas refletem a série de investimentos em projetos de qualidade, norteados pela gestão forte e descentralizada, que dá mais autonomia às unidades e leva a respostas rápidas aos desafios do mercado, o que sustenta nosso otimismo para 2025. Um otimismo, aliás, embasado pelo pipeline sólido de projetos em desenvolvimento, como a entrada em operação do Projeto Borborema, no Rio Grande do Norte, a partir do primeiro trimestre de 2025.
Outros projetos importantes incluem Matupá, no estado do Mato Grosso, que já possui estudo de viabilidade concluído e expectativa de aumento dos recursos e reservas minerais. No Norte do Brasil, estamos trabalhando o projeto Serra da Estrela, no Pará, em fase de estudos geológicos. Há ainda a negociação recente da Bluestone Resources, prevista para ser finalizada no próximo ano.
Com relação à área tecnológica, neste ano, nosso time desenvolveu e aplicou sistemas que serão decisivos em 2025, como a automação e digitalização completa de nossos processos operacionais, além da implantação de sistemas de monitoramento em tempo real e de inteligência artificial.
Ainda ao longo de 2024, continuamos apoiando projetos que geram impactos positivos sociais, ambientais e econômicos nas localidades onde operamos e para onde levamos ações focadas em lazer, educação, saúde e bem-estar, fomentando a criação de um forte capital social e melhorando também a nossa reputação.
Ao olhar para trás, vemos que estamos escrevendo juntos uma história e temos a certeza de que 2025 será mais um ano de grandes conquistas. Para nós o que importa não é sermos a maior. Trabalhamos para sermos a melhor!