O Hospital Pequeno Príncipe, que fica em Curitiba-PR, destina 70% de sua capacidade de atendimento a crianças e adolescentes provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A instituição conta com 390 leitos, 8 salas cirúrgicas, 4 UTIs, 1700 colaboradores e 300 médicos no corpo clínico.
Referência em tratamentos de alta e média complexidade, o Hospital Pequeno Príncipe conta com o apoio de empresas que destinam recursos, via doações e renúncia fiscal, para atender crianças de todo o país e receber também seus familiares. Esse é o principal objetivo do projeto Família Participante, com o qual a Atlas Copco colabora.
Os recursos que o hospital recebe para esse projeto permitem que a família permaneça ao lado da criança que estiver em tratamento no hospital. Essa permanência ocorre em tempo integral e cada família recebe refeições, kits de higiene. Outra possibilidade que esse projeto torna viável é de um familiar dormir com a criança, o que facilita e torna bem mais rápida a recuperação. “Quando sugerimos esse projeto pela primeira vez, houve estranhamento, mas hoje sabemos que uma criança se recupera muito mais rápido e melhor se tiver alguém da família sempre por perto”, revelou Ety Cristina Forte Carneiro, diretora executiva do hospital.
Além do programa “Família Participante”, a Atlas Copco destina recursos para dois outros projetos da instituição. É o caso do projeto “Avanços em tratamentos de saúde”, que arrecada recursos via renúncia fiscal para investimento em equipamentos de última geração, pesquisa científica e diagnóstico avançado, entre outros.
Outro projeto apoiado pela Atlas Copco no Hospital Pequeno Príncipe é o livro “Araucarilândia”, que promove a sensibilização e o conhecimento sobre a árvore-símbolo da Mata Atlântica, através da publicação e reedição do livro, além da execução de oficinas teóricas e práticas sobre o “Bioma Araucária”.
Os aportes ocorrem por meio do FUMCAD (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) e da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. “Levamos alguns anos para convencer o Ministério da Cultura que nossa proposta não era oferecer arte como terapia, mas a arte pela arte, porque as crianças que ficam internadas no hospital e seus familiares precisam de arte como qualquer pessoa”, lembrou Ety.
O complexo hospitalar será beneficiado pelo legado social do torneio que ocorre no Brasil a partir do dia 12 de junho. O Clube Atlético Paranaense cederá em comodato uma área de 1.500m2 na qual serão instalados diferentes ambulatórios de especialidades para pacientes SUS do Hospital Pequeno Príncipe. Atualmente, tais ambulatórios ocupam casas alugadas na região. Conheça a instituição no site www.hpp.org.br.