A Anglo American realizou, nesta terça-feira (14/03), a cerimônia de reinauguração da Estação Ciência, no município de Conceição do Mato Dentro, região Central de Minas Gerais. Mantido pela mineradora desde 2014, o espaço recebeu obras de reestruturação e revitalização para proporcionar aos visitantes novas atrações, ambientes interativos e mais acessibilidade.
O evento realizado é uma das iniciativas da empresa em celebração aos 50 anos de presença no Brasil e contou com a presença de autoridades das esferas federal, estadual e municipal. Após este marco, a Estação Ciência vai seguir com um plano de reabertura, abrangendo todos os profissionais da empresa e setores das comunidades da região.
Mais atrativo, sensorial, inovador e acessível
Localizada a cerca de 170 quilômetros de Belo Horizonte, a Estação Ciência é referência em cultura e educação para a região da Serra do Espinhaço. No início de 2020, quando as atividades presenciais foram paralisadas por conta da pandemia de Covid-19, o local entrou em reforma. “Verificamos a necessidade de atualizar exposições, além de modernizar o espaço de forma que ficasse mais atrativo, sensorial, inovador e acessível a todos os públicos. Assim, desenvolvemos um projeto interativo, com objetivo de proporcionar aos visitantes uma experiência única e inesquecível”, explica Cristiano Cobo, diretor Técnico e de Sustentabilidade da Anglo American.
De 2014 até 2020 a Estação Ciência recebeu mais de 32 mil visitantes. O local, que contempla os objetivos do Plano de Mineração Sustentável da Anglo American no desenvolvimento de comunidades prósperas e na preservação da biodiversidade, conta com borboletário, sala de monitoramento ambiental, viveiro de mudas, jardim temático de campo rupestre ferruginoso, galpão para oficinas, anfiteatro, entre outros espaços disponíveis para escolas, pesquisadores e comunidades em geral. Além disso, a Estação Ciência conta com uma moderna sala de exposição montada com textos e ilustrações que refletem uma viagem no tempo, a fim de mostrar ao público a evolução cronológica do planeta Terra.
Visando valorizar a memória local e promover o turismo regional, o espaço também abriga um rico acervo sobre o patrimônio cultural e natural da região, composto por objetos, registros audiovisuais, exposições fotográficas que contam a história de ocupação do território pelos primeiros habitantes até os dias atuais, além de dados das espécies de fauna e flora da Serra do Espinhaço.
“A Anglo American está completando, neste ano, 50 anos de história no Brasil, buscando sempre colocar em prática o seu propósito de reimaginar a mineração para melhorar a vida das pessoas. A palavra ciência deriva do latim scientia, cujo significado é ‘conhecimento’ ou ‘saber’. Desse modo, a nova Estação Ciência expressa o nosso compromisso com a preservação da cultura, do patrimônio e da biodiversidade da região, por meio da disseminação de todos esses saberes”, destaca Wilfred Bruijn, presidente da Anglo American no Brasil.
Associação Mineira de Defesa do Ambiente
“A Estação Ciência tem muito a contribuir com a educação ambiental em toda a região. Quando as pessoas conseguem compreender como suas ações impactam o planeta Terra, elas têm a oportunidade de se conscientizar e mudar seus comportamentos. Além disso, por meio desse espaço, as comunidades podem aprender e valorizar ainda mais o patrimônio histórico, cultural e ambiental de toda a região e, com este conhecimento, entender como é possível conciliar a atividade mineral com a preservação deste patrimônio”, afirma Maria Dalce Ricas, superintendente executiva da Associação Mineira de Defesa do Ambiente.
“Lugares como a Estação Ciência permitem levar mais conhecimento para as pessoas de toda a sociedade, formando cidadãos mais conscientes. Por meio da parceria do Museu PUC Minas e da Estação Ciência, da Anglo American, conseguimos instrumentalizar esta transmissão de conhecimento e modificar toda a região. Um diferencial dessa estrutura é trabalhar, fundamentalmente, com crianças e adolescentes, transformando as pessoas das comunidades e desenvolvendo uma visão de futuro mais consistente e sustentável, melhorando a qualidade de vida das pessoas no longo prazo” completa Henrique Paprocki, diretor do Museu de Ciências Naturais da PUC-Minas.
Também estiveram presentes no evento Jocy Cruz, coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Cecav/ICMBio), Cézar Augusto Fonseca e Cruz, diretor de Conservação e Recuperação de Ecossistemas (DCRE), autoridades dos municípios de Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas, Dom Joaquim e Serro (MG), além de empregados e parceiros da Anglo American.
A Estação Ciência está localizada na Rodovia MG 010, KM 185, em Conceição do Mato Dentro, e funciona de segunda à sexta-feira, das 9h às 15h. Grupos acima de cinco pessoas devem solicitar agendamento prévio via e-mail: estacaociencia@angloamerican.com. A visitação é gratuita.
Confira o vídeo com mais detalhes sobre o espaço, clicando aqui.
Viveiros de mudas é inaugurado
Além da Estação Ciência, a Anglo American inaugurou um novo viveiro para produção de mudas nativas do Médio Espinhaço. A estrutura tem o objetivo de produzir mudas para recuperação de áreas degradadas na região do Minas-Rio, bem como preservar espécies nativas que carregam consigo características genéticas da região.
O viveiro conta com uma área construída de 25 mil m² e tem capacidade de produzir até 750 mil mudas por ciclo, atualmente em fase de alavancagem. Para produção, a equipe do viveiro está realizando a coleta de sementes em mais de 2 mil árvores-matrizes, de 127 espécies nativas da Mata Atlântica, sendo 18 ameaçadas de extinção, mapeadas nos mais de 15 mil hectares destinados à conservação pela Anglo American.
Além da produção de mudas, o viveiro recebe as plantas resgatadas das áreas de floresta nativa e de campo rupestre dos locais de ocorrência do minério de ferro, e que, no futuro, serão utilizadas para recuperação das áreas que sofreram intervenção.