A expertise no desenvolvimento de viveiros de mudas nativas e em extinção pela Anglo American na região Central de Minas Gerais está sendo levada para o estado do Mato Grosso, onde a empresa desenvolve pesquisas minerais. Desde 2020, a companhia vem apoiando a criação de viveiros nas comunidades anfitriãs do empreendimento Minas-Rio, onde cinco estruturas com capacidade de produção de cerca de 1.500 mudas já foram instaladas.
Agora, a mineradora oferece consultoria ambiental para suporte na estruturação e no funcionamento de um viveiro na Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe), totalmente legalizada, que deverá produzir 40 mil mudas no município de Peixoto Azevedo (MT).
A criação de viveiros de mudas é implementada por meio do projeto Vamos Reflorestar, da Anglo American, que concilia recomposição florestal, educação ambiental e geração de renda, fornecendo mudas e assistência técnica para as partes interessadas. A iniciativa não será diferente no Mato Grosso. O objetivo é fornecer mudas para a recuperação de áreas lavradas pelo garimpo legal de pequena escala da região. Além disso, os cerca de sete mil cooperados também terão acesso às mudas a custo praticamente zero.
“Essa iniciativa demonstra o compromisso da Anglo American com práticas sustentáveis, mesmo em regiões ou projetos onde a empresa não tem a garantia de continuidade por um determinado tempo, como é o caso dos projetos de pesquisa mineral”, ressalta Rodrigo Martins, gerente geral do Grupo de Descobertas e Geociências da empresa no Brasil.
“A implementação do Vamos Reflorestar no Mato Grosso reforça o compromisso da Anglo American com a criação de um legado positivo nos territórios onde atua, demonstrando que as práticas de sustentabilidade, além de impactarem positivamente o ambiente, também podem se tornar fonte de renda para as comunidades”, explica Tiago Alves, gerente de meio ambiente da Anglo American.
“Para garantir uma muda de qualidade, é necessário um acompanhamento técnico desde a coleta, passando pelo armazenamento, semeadura, adubação, irrigação, rustificação (preparação das mudas para as condições adversas que serão encontradas no campo), plantio, controle de pragas e aceiros. Só assim a planta se desenvolverá e cumprirá o papel de reflorestar a área lavrada. O projeto tem contribuído de maneira singular para que as nossas metas de reflorestamento sejam cumpridas”, enfatiza Solange Barbosa, presidente da Coogavepe.